Alguns dias atrás, na cidade de Ciudad Bolivar, um grupo dissidente das FARC plantou um dispositivo explosivo em um IAC e deixou dois menores mortos e mais de 30 pessoas feridas. Com essa explosão, ficou claro que a insegurança e a chegada de grupos armados à capital já é um fato, então o ministro da Defesa Nacional, Diego Molano, em acompanhamento ao Conselho de Segurança que ocorreu entre o Governo Nacional e o governo local, anunciou a criação de 100 frentes de segurança cidadã.
“O que estava acontecendo é insano e aqui devemos continuar trabalhando juntos pelo que foi acordado no conselho de segurança”, disse o funcionário do governo de Iván Duque e acrescentou: “Em Ciudad Bolivar, assumimos o compromisso de promover as frentes de segurança. Existem 240 frentes de segurança e 100 novas são instaladas para conectar mais cidadãos no trabalho, a fim de articular um melhor reforço de segurança”.
Por outro lado, Molano disse que as investigações estão progredindo, onde 120 agentes especializados estão trabalhando para encontrar os responsáveis pelo ataque perpetrado na noite de 26 de março que teria sido planejado pelo pseudônimo Jhon Mechas, líder da 33ª frente das issidências das FARC.
Na mesma linha, foi tomada a decisão de enviar 1.500 policiais para reformar a segurança na capital colombiana: “Com essa nova missão, Bogotá completará 4.000 policiais adicionais. O maior aumento de força que qualquer governo fez para a cidade”, comentou o Presidente da República.
Por outro lado, o plano será acelerado para encontrar o paradeiro de 36 gangues criminosas que estão sendo apoiadas por grandes estruturas criminosas, como dissidentes, o Eln e as estruturas paramilitares do país para realizar diferentes atos de violência em Bogotá.
Além disso, foi acordado que nas saídas e entradas da cidade haverá escudos de segurança liderados pela Polícia e pelo Exército, para que todas as pessoas que entram e saem sejam requisitadas e a entrada de armas ou outros elementos que representem perigo para os cidadãos possa ser evitada.
O controle não será apenas físico, mas também financeiramente, os sistemas bancários da capital serão monitorados; a Unidade de Informação e Análise Financeira (UIAF) terá que rastrear movimentos incomuns de dinheiro entre Bogotá e outras partes do país e relatá-lo ao novo Comitê Conjunto de Combate às Ameaças Terroristas (CCAT).
A medida final é que todos os presos associados à 33ª frente de dissidência que estiverem em uma prisão na capital sejam imediatamente transferidos para outras áreas do país.
Vítimas do ataque terrorista contra o CAI em Ciudad Bolivar receberão ajuda humanitária
Neste sábado, 2 de abril, a prefeita de Bogotá, Claudia López, anunciou que a Unidade Nacional de Vítimas entregará ajuda humanitária às vítimas do ataque terrorista contra o Comando de Atendimento Imediato da Polícia (CAI), localizado no bairro Arborizadora Alta, na cidade de Ciudad Bolívar, no qual dois menores morreram com idade.
O presidente percorreu este setor ao sul da capital em que o ataque foi perpetrado, atribuído à 33ª frente dos dissidentes guerrilheiros das FARC, que deixou 35 mortos e a morte de Ivanna Salomé Rangel Molina, de cinco anos, e Daniel Steven Duque, de 12 anos. Deste lugar, ele confirmou essa ajuda de até dois salários mínimos para a reconstrução das casas.
“A Unidade Nacional de Vítimas prestará assistência humanitária de até dois salários mínimos às famílias afetadas pelos ataques na Arborizadora Alta e na Serra Morena, em Ciudad Bolívar”, explicou a prefeita no final de sua turnê pelo setor, onde visitou algumas das famílias afetadas pelo detonação para informá-los das medidas que serão tomadas para a reparação de anos e assistência social.
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