Províncias de Lima: Aulas presenciais suspensas na segunda-feira, 4 de abril e terça-feira, 5 de abril devido à paralisação das transportadoras

Para “salvaguardar a segurança e a saúde integral de alunos e professores”, conforme anunciado pela Direção Regional de Educação das Províncias de Lima.

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A Direção Regional de Educação das Províncias de Lima, em resposta ao anúncio da greve dos transportes em 4 e 5 de abril, decidiu suspender as aulas presenciais em instituições públicas e privadas nos dias acima mencionados, para salvaguardar a segurança e a saúde integral de alunos e professores.

A entidade informou os diretores das Unidades Locais de Gestão Educacional (UGEL) e todas as comunidades educacionais da região de Lima da suspensão das aulas presenciais para que “sejam consideradas as coordenações e estratégias necessárias para garantir o cumprimento do serviço educacional através de aulas a serem realizadas à distância ou virtuais”.

Deve-se notar que esta suspensão das aulas presenciais é apenas nas províncias de Lima, mas não na região metropolitana de Lima.

NOVO PARA OPERADORAS

Deve-se notar que neste domingo uma nova paralisação das operadoras foi anunciada, após a guilda anunciou uma nova paralisação a nível nacional em todas as formas desta categoria. Além disso, eles pediram que transportadores de carga, interprovinciais, urbanos e outros, fizessem parte dessa chamada.

A decisão foi tomada depois que o Presidente da República, Pedro Castillo, os “ofendeu”, afirmando que a greve dos transportadores de carga pesada foi financiada e organizada por elementos que buscam criar desmantelamentos e intensificar a greve em para desestabilizar o país.

“Todas as bases estão sendo chamadas em todos os modos de transporte. Com o insulto que o presidente fez, em vez de acalmar os ânimos, ele fez com que a maioria das transportadoras que estavam indecisas, tomasse essa decisão. Não haverá transporte público, transporte turístico, táxis, carros coletivos, mototáxis e, em algumas regiões, transporte fluvial. Todos eles estão lutando, eles vão paralisar suas atividades. Sempre que possível, haverá marchas pacíficas com as quais nos mobilizaremos em todas as partes do Perú”, disse o presidente da União das Guildas de Transporte Multimodal do Perú (UGTRANM), Geovani Diez.

“Estamos definitivamente entrando em uma paralisação nacional no dia 4, mas em todas as formas”, acrescentou em diálogo com o La República.

TRÉGUA EM HUANCAYO

Por outro lado, o presidente Pedro Castillo anunciou que o Governo emitiu o decreto supremo exonerando o Imposto Seletivo sobre Consumo (ISC) sobre a gasolina e o petróleo de 84 e 90 octanas, com o qual busca tranquilidade e estabilidade social no país, especialmente de agricultores e transportadoras.

Além disso, atas de diálogo foram assinadas com líderes de transporte e agricultura após o mesa friccionalizada e dividida que foi montada no Coliseu Wanka em Huancayo, que contou com a presença de seis ministros do Estado e da população local. Com isso, foi acordado suspender a greve por cinco dias.

“Essa medida, tenho certeza, ajudará o setor de transportes e com ela evitará o aumento dos preços das necessidades básicas que vêm afetando as famílias peruanas”, disse o chefe de Estado.

Os procedimentos de diálogo foram assinados e negociados em diferentes mesas dentro do coliseu da região, onde vários transportadores e agricultores chegaram a acordos parciais muito importantes, incluindo o desbloqueio das estradas em Junín.

“Essa trégua (com os agricultores) que nos disseram que vamos levá-la com responsabilidade sob compromissos... o acordo é que temos que trabalhar sob um cronograma, já levantamos a questão como o preço do fertilizante e do leite”, disse Oscar Zea, ministro do Desenvolvimento Agrícola e Irrigação.

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