Neste sábado, 2 de abril, a prefeita de Bogotá, Claudia López, anunciou que a Unidade Nacional de Vítimas entregará ajuda humanitária às vítimas do ataque terrorista contra o Comando de Atendimento Imediato da Polícia (CAI), localizado no bairro Arborizadora Alta, na cidade de Ciudad Bolívar, no qual dois menores morreram com idade.
O presidente percorreu este setor ao sul da capital em que o ataque foi perpetrado, atribuído à 33ª frente dos dissidentes guerrilheiros das FARC, que deixou 35 mortos e a morte de Ivanna Salomé Rangel Molina, de cinco anos, e Daniel Steven Duque, de 12 anos. Deste lugar, ele confirmou essa ajuda de até dois salários mínimos para a reconstrução das casas.
“A Unidade Nacional de Vítimas prestará assistência humanitária de até dois salários mínimos às famílias afetadas pelos ataques na Arborizadora Alta e na Serra Morena, em Ciudad Bolívar”, explicou a prefeita no final de sua turnê pelo setor, onde visitou algumas das famílias afetadas pelo detonação para informá-los das medidas que serão tomadas para a reparação de anos e assistência social.
O presidente também anunciou que, de acordo com um censo ocorrido após o ataque, que foi perpetrado há uma semana, 149 famílias foram afetadas pela explosão, na sua totalidade e em danos às suas casas, além de 16 estabelecimentos comerciais com seus proprietários e cinco veículos nos quais motoristas e passageiros foram encontrados feridos.
Por outro lado, ele confirmou que a Procuradoria-Geral conseguiu capturar um suposto membro dos dissidentes das FARC na cidade de Usme, enquanto anunciava que as medidas que foram decretadas pela administração local, além de procurar encontrar os responsáveis pelo ataque, também se destinam para proteger os habitantes. “É por isso que as autoridades capturaram 49 pessoas de 15 gangues dedicadas a roubo, roubo, assassinato e tráfico de drogas em Bogotá”, disse.
“É assim que Bogotá sempre responde com solidariedade, com atenção sempre oportuna às famílias. Aqui estivemos no Posto de Comando Unificado em Sierra Morena e Arborizadora, onde temos vários serviços porque a vida não é apenas o ataque, eles também têm outras necessidades”, disse a prefeita Claudia López.
Por sua vez, a presidente realizou uma reunião neste sábado com as autoridades no Posto de Comando Unificado (PMU) em que recebeu um balanço de cuidados para as famílias afetadas e as notícias nesta localidade. Também foi realizada uma reunião com delegados de empresas do setor privado que doaram para famílias desses bairros, algumas das mais afetadas por diferentes tipos de violência.
“Os serviços que os habitantes do setor podem acessar na Feira estão relacionados à Casa de Justiça, com o Ministério da Saúde por meio de vacinação, gestantes, crianças, realização de exames, além de apoiar as secretarias de Educação, Governo, Integração Social e Segurança, entre outros ”, reiterou o presidente.
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