A Procuradoria-Geral da República informou neste fim de semana que desmantelaram uma quadrilha envolvendo um policial ativo e outros dois que pertenciam a essa instituição, e que a cocaína estava sendo enviada para a Península Balcânica, na Europa, a partir do terminal marítimo de Santa Marta (Magdalena).
“Um dos referidos membros da estrutura ilegal é um barco-patrulha e outros dois são ex-membros da Polícia Nacional, que teriam permitido que carregamentos de drogas passassem para a área de carga para serem camuflados entre contêineres com frutas têxteis do tipo exportação”, disse a agência investigadora.
De acordo com a investigação realizada no Ministério Público, eles estavam enviando cloridrato de cocaína para a Romênia, Lituânia e outros países da Península Balcânica, onde tinham laços com traficantes de drogas locais que cometem crimes naquela área do velho continente.
“As outras pessoas que estariam ligadas ao andaime do crime aparentemente fizeram contatos para a aquisição e o transporte de cocaína na Colômbia e mantiveram alianças com as chamadas máfias dos Bálcãs”, explicou o promotor.
As prisões foram realizadas em um esforço conjunto entre a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Nacional, em colaboração com a DEA em Envigado (Antioquia), Neiva e Pitalito (Huila), Santa Marta (Magdalena) e Popayán (Cauca).
Os réus foram acusados do crime de fabricação, porte ou tráfico de entorpecentes agravados por meio da Diretoria Especializada Contra o Narcotráfico do Ministério Público.
Os dois ex-policiais Camilo Andrés Santos e Rubén Darío Rojas Aguirre, foram impostas medidas de segurança em um centro prisional. Enquanto isso, Leonard Antonio Monsalvo Molinares, Luis Alfredo Peñaranda Monsalvo e Carlos Andrés Quintero Pajón foram privados de liberdade em sua casa.
No caso do patrulheiro Jorge Andrés Vanegas, o homem uniformizado estava ligado à investigação, mas não foi recebido com medida de fiança, pelo que o Ministério Público recorreu da decisão.
A agência de investigação disse que essa gangue havia apreendido um carregamento de duas toneladas de cocaína que pretendia entrar na Romênia em 12 de maio de 2016 e onde seis cidadãos daquele país foram capturados.
A idosa não ia ser vacinada porque foi listada como morta no Registro Santa Marta
Um fato que causou indignação nas redes sociais ficou conhecido na tarde da última segunda-feira, 29 de março. A história de uma mulher que foi tomar a vacina contra a covid-19 e ela não lhe foi dada porque, supostamente, no sistema ela aparece como falecida, é uma das novas polêmicas no país em relação ao Plano Nacional de Vacinação.
Os acontecimentos ocorreram em Santa Marta, quando uma mulher de 75 anos, identificada como a França Helena Hernández Acendra, abordou sua Entidade de Promoção da Saúde (EPS) correspondente para ser imunizada contra o vírus covid-19 após uma longa espera. No entanto, no momento de se reportar à equipe médica, ele ficou surpreso com uma grande surpresa.
Como disseram à França no ponto da vacinação, o Registro Nacional do Estado Civil havia relatado sua morte e seu RG estava inativo desde 1º de março deste ano, ou seja, há 29 dias.
No jornal El Heraldo, eles informaram que o coordenador do Centro de Informação e Assistência ao Cidadão da entidade estatal, Rafael Rozo Bonilla, emitiu um documento na tarde de terça-feira através do qual a carteira de identidade da Sra. Francia é ativada, válida até 29 de abril, para que ela possa ser vacinada em breve enquanto o procedimento completo está sendo realizado no cartório para que sua identidade permaneça ativa até o dia oficial de sua morte.
“Agora estamos prontos para levá-la para ser vacinada”, concluiu a filha de Francia Hernández, que certamente irá nesta quarta-feira, com o certificado verificando que ela ainda está viva na mão, ao seu EPS para ser vacinada contra a covid-19.
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