Durante a noite de sexta-feira, 1º de abril, um vídeo de uma câmera de segurança privada se tornou viral através das redes sociais em que três membros da Secretaria de Segurança do Estado mexicano foram observados sujeitando um civil que já havia sido preso a bordo de seu carro.
Enquanto um dos policiais realizava algo como uma busca dentro do carro, o cidadão estava sendo interrogado pelos outros dois elementos, até que decidiu registrar o que as autoridades estavam fazendo com seu celular.
De acordo com os primeiros relatos, o homem havia tentado registrar as supostas agressões verbais com as quais os policiais o intimidavam e a busca injustificada de seu carro, então eles imediatamente foram até ele para espancá-lo e chutá-lo.
Depois de arrebatar seu dispositivo móvel, o indivíduo foi colocado no chão contra grades, onde foi chutado por policiais e examinado, e depois acompanhado até sua unidade, um Chevrolet Spark, onde pegaram uma mala do porta-malas e continuaram seu caminho.
O incidente ocorreu no início da manhã de 26 de março às 2h39, mas depois que o vídeo se tornou viral, a Secretaria de Segurança do Estado do México respondeu à jornalista Azucena Uresti, que também compartilhou o vídeo, que o incidente já estava sob investigação.
“O Secretário de Segurança do Estado do México tem uma política de tolerância zero para abuso policial; informamos que o relatório já foi entregue à Unidade de Assuntos Internos do Estado do México e a investigação já começou. Ainda estamos pendentes”, escreveram eles em sua conta no Twitter.
Por sua vez, a Unidade de Assuntos Internos (IAU) do Estado do México confirmou que havia sido lançada uma investigação para o vídeo divulgado nas redes sociais, por isso reiteraram sua posição de tolerância zero ao abuso policial e convidaram os cidadãos a denunciar esses atos.
“Reiteramos que há tolerância zero para abuso policial e não permitiremos que aqueles de uniforme que estão longe dos princípios da honestidade, objetividade, legalidade, profissionalismo e lealdade permaneçam na instituição. Pedimos que você denuncie esses atos com a IAU do Estado do México”, escreveram eles.
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