Relatos de roubos de estudantes continuam em Bucaramanga

Eles apontam que abordam os alunos perto das escolas, os ameaçam com armas e depois roubam seus pertences. Pais e diretores pedem maior segurança das autoridades.

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Bogotá, marzo 18 de 2015.- Con un fuerte rechazo, el Centro Democrático en Norte de Santander, lamentó el atentado contra el candidato al Concejo de Cúcuta, por esa colectividad, Diego Villamizar Salinas, registrado el 11 de marzo a las 10:00 de la noche.  (Colprensa)
Bogotá, marzo 18 de 2015.- Con un fuerte rechazo, el Centro Democrático en Norte de Santander, lamentó el atentado contra el candidato al Concejo de Cúcuta, por esa colectividad, Diego Villamizar Salinas, registrado el 11 de marzo a las 10:00 de la noche. (Colprensa)

Diferentes comunidades educacionais e famílias de estudantes alertam para o aumento da retenção por roubo, uma forma de agressão que está ocorrendo em ambientes escolares em Bucaramanga. Além do roubo, existe uma grande preocupação com possíveis casos em que menores possam ser vítimas de abuso sexual ou “sequestro expresso”, como as autoridades chamam esse tipo de sequestro.

As alegações indicam que criminosos perseguem estudantes nas proximidades das escolas, os encurralam, depois os intimidam com armas e os levam, contra sua vontade, a lugares desolados ou perigosos para despojá-los de seus pertences.

No decorrer desta semana, foi realizada uma operação na Calle de Los Estudiantes, a fim de intervir em problemas como a comercialização de entorpecentes e o porte de armas. A administração local e a polícia dizem que as patrulhas e a presença de oficiais nas proximidades das instituições educacionais aumentaram.

informou a Prefeitura de Bucaramanga, que acrescentou que 24 armas brancas e uma arma traumática foram apreendidas naquele dia, além disso, 7 menores foram levados para delegacias.

De acordo com o La Vanguardia, no primeiro trimestre de 2022, 1.863 capturas foram registradas em Bucaramanga. A administração registrou um crescimento de 14%, em comparação com o mesmo período de 2022.

A situação de segurança em torno das escolas de Bucaramanga não é das melhores, de fato, a situação no dia a dia tende a ficar mais complicada. Em uma reunião de reitores com o comandante da polícia, o secretário de educação e o secretário do interior, realizada no início de março, professores de diferentes escolas da cidade denunciaram que os jovens estudantes são despojados de seus celulares, cadernos e material escolar todos os dias.

Os reitores dos estabelecimentos de ensino oficiais de Bucaramanga afirmam que a insegurança tomou conta dos ambientes escolares com seus roubos e venda de drogas alucinógenas. Alguns pais dizem que mandar seus filhos para as salas de aula se tornou uma verdadeira dor de cabeça.

Por exemplo, um reitor de uma das escolas do norte de Bucaramanga alertou que as drogas não são vendidas naquela área, elas as entregam aos alunos para torná-las viciadas e/ou colocá-las no negócio do microtráfico.

Durante a reunião, o gabinete do prefeito informou que 400 policiais estavam disponíveis para vigiar as 121 escolas oficiais da cidade. A secretária de Educação, Ana Leonor Rueda, disse que foram tomadas medidas para atacar criminosos para que a paz e a segurança pudessem ser restauradas nos ambientes escolares. Por exemplo, eles criarão uma conta no WhatsApp onde haverá comunicação direta entre os reitores e o comandante da Polícia Metropolitana de Bucaramanga.

Além disso, a secretária do Interior, Melisa Franco, garantiu que todas as câmeras de segurança ao redor das escolas serão verificadas. O objetivo é consertar aqueles que estão em más condições e colocá-los em linha direta com a polícia, para agir imediatamente quando casos de insegurança são relatados.

Os números oficiais mostram que o roubo de pessoas aumentou no ano passado em Bucaramanga, houve 5969 denúncias de roubo de pessoas, 842 de estabelecimentos comerciais, 653 roubos de motocicletas, 464 casos em residências. Dos quase 6.000 alertas, 98% dos casos apresentaram ferimentos leves, 2% terminaram com o assassinato da vítima e 1% apresentaram violência sexual agravada.

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