Após o caso de um menino de cinco anos, cuja mãe relatou ter sido vítima de abuso sexual por parte de um professor da escola Nuevo Chile, no sul de Bogotá, foi ouvido, e que terminou em forte protesto de estudantes onde houve distúrbios e danos à instituição de ensino, um juiz da República enviou a prisão do responsável.
“O Ministério Público processou um professor de educação física de uma escola distrital localizada na cidade de Bosa, em Bogotá. O réu é supostamente responsável por levar atos sexuais a uma criança com menos de cinco anos de idade, estudante da mesma instituição distrital”, disse José Manuel Martínez Malaver, diretor da seção de Bogotá do Ministério Público.
O funcionário indicou ainda que a prisão ocorreu esta semana e que, uma vez colocado à disposição das autoridades judiciais, o processo penal correspondente foi iniciado neste caso.
“Em 31 de março, a prisão do homem de 54 anos foi legalizada e o Ministério Público o acusou dos crimes de atos sexuais com menor de 14 anos agravados em concorrência homogênea e sucessiva”, explicou Martínez Malaver.
O diretor do Ministério Público na capital colombiana acrescentou que havia provas suficientes para provar que o acusado havia cometido esses crimes e que, apesar disso, ele não aceitou sua culpa.
“Graças à contundência do material probatório apresentado e coletado junto com o Sijín da Polícia de Bogotá, o juiz de garantias emitiu uma medida de garantia na prisão do professor, que não foi invadida durante a audiência de acusação”, disse Martínez Malaver.
É preciso lembrar que esse caso provocou forte rejeição por parte da comunidade estudantil, pois embora a mãe da criança tenha informado as diretrizes do ocorrido, elas foram negligentes.
De acordo com um comunicado emitido pela família da criança menor de cinco anos, que seria vítima de abuso sexual, o menino informou à mãe que um professor da escola Nuevo chile, localizada no bairro de Olarte (em Bosa), estaria fazendo toques abusivos em suas partes íntimas.
Quando a mãe da família soube da situação, segundo o comunicado, ela foi à escola fazer uma reclamação aos diretores da instituição na última sexta-feira, 18 de março. Em resposta a esta ligação da mãe da criança, o escritório de orientação da escola teria encaminhado a criança para a UPA del Olarte.
Nesse local, após a realização de alguns exames, um psicólogo teria estabelecido que o menor foi vítima de abuso sexual presuntivo. Posteriormente, de acordo com o comunicado, a criança foi hospitalizada e no dia seguinte foi encaminhada para um centro especializado do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), onde é novamente avaliada e os resultados são os mesmos.
Embora os relatos dos psicólogos que avaliaram a menor coincidam, segundo sua família, até o momento não há opinião da Medicina Legal.
De acordo com o mesmo documento, a mãe da criança notificou oportunamente os diretores da escola sobre o suposto caso de abuso sexual cometido por um dos professores do campus da escola; no entanto, nenhuma ação foi tomada no assunto.
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