O presidente Iván Duque rejeitou o aumento da taxa de juros anunciado pelo banco da República

Os números atingiram o pico desde 2017. Em fevereiro, eles já haviam se deparado com o conselho de administração devido a outros aumentos.

O aumento de 100 pontos base para 5 por cento, que ficou em 4 por cento em janeiro, foi criticado pelo presidente Duque, que descreveu como abrupto. Ele também destacou que os aumentos das taxas “devem ser administrados com precisão, a inflação controlada, mas também continuar a manter o crescimento porque esse crescimento é essencial para superar a pobreza e melhorar a pobreza. qualidade de vida dos colombianos”.

Esta é uma discussão que a diretiva do Banco de la República tem todos os meses, o que procura é que o setor bancário pague mais pelo dinheiro que lhes é emprestado pelo banco central, consequentemente, devem cobrar mais dos clientes, que solicitam acesso aos empréstimos. A principal razão para tais decisões é reduzir o custo de vida, ou a inflação, porque, em teoria, “há menos dinheiro disponível”.

Com o aumento, também se espera que os preços dos produtos na cesta básica caiam, que aumentaram mês a mês e de acordo com as expectativas dos analistas, continuarão com o mesmo comportamento.

Mas, Duque assegurou que as decisões tomadas pelo Banco da República devem garantir que o crescimento da economia não desacelere, não devem gerar contratempos, uma vez que é preciso criar mais emprego e oportunidades. Além disso, ele pediu para analisar as medidas tomadas, para que não afetem o bolso dos colombianos ou do país.

O presidente explicou que a inflação no país é causada pelo aumento de insumos e matérias-primas, também por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, entre outros fatores que foram desencadeados pela pandemia.

Aumentos vêm ocorrendo desde setembro do ano passado; o conselho do Banco de la República levou em conta o aumento contínuo da inflação, aumentos nos preços internacionais de insumos agrícolas, energia e petróleo. Esses fatores geram estimativas que devem ser de 6,4% até 2022 e 3,8% em 2023.

De fato, durante a reunião, cinco dos codiretores votaram a favor desse aumento, enquanto os dois restantes votaram para aumentar 150 pontos base e elevar as taxas para 5,5%. O emissor reiterou que está comprometido com o retorno gradual à inflação de 3% ao ano, por isso continuará a tomar as decisões necessárias, disse.

Por fim, foi dito que a equipa técnica do Banco “reviu a sua previsão de crescimento para 2022 de 4,3% para 4,7%, o que implica que o excesso de capacidade produtiva continuaria a reduzir a um ritmo mais rápido do que o esperado”.

acrescentou o presidente Iván Duque.