Demitido por dez anos policial acusado de abuso de menores

A Procuradoria Geral da República sancionou o patrulheiro da Polícia Nacional por acesso carnal abusivo a crianças menores de 14 anos

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Recentemente, o Gabinete do Procurador-Geral da Nação anunciou a punição de um policial acusado de abuso sexual de um menor no decorrer de seu trabalho como patrulheiro.

Dairo Amarís Silva, patrulheiro ligado à delegacia do município de La Argentina, na Huila, foi acusado do crime de acesso carnal abusivo com crianças menores de 14 anos. Para esses eventos, o Ministério Público decidiu sancionar o policial com demissão do cargo e invalidez geral por dez anos.

De acordo com o Gabinete do Procurador-Geral da Nação, o patrulheiro da Polícia Nacional violou todos os direitos do menor.

Da mesma forma, o cão de guarda sugeriu que era “um relacionamento romântico”, apesar de o membro da polícia ser um homem mais velho e sua vítima ser uma menina.

Para o Ministério Público, Dairo Amarís Silva aproveitou sua manifesta superioridade em idade, emprego, posição econômica e relações de autoridade como policial para abusar da menor enquanto ela estava no exercício de suas funções legais.

Da mesma forma, a entidade ressaltou que a parte uniformizada não levou em conta que, devido ao seu papel, como membro da Polícia Nacional, também foi chamada a garantir a convivência e os direitos de crianças e adolescentes.

“Os atos do patrulheiro foram contrários ao seu dever funcional de não se envolver em comportamentos que são objetivamente descritos pelo sistema criminal como puníveis, especialmente quando afetam bens legais protegidos por menores”, acrescentou a Procuradoria-Geral da República.

A falta cometida pelo patrulheiro Dairo Amarís Silva foi definitivamente descrita como um delito gravíssimo pelo Ministério Público.

Recorde-se que esta decisão de primeira instância é o recurso para a Câmara de Julgamento Disciplinar.

Em 61 por cento das queixas relacionadas a crimes sexuais, as vítimas são menores

Devido ao panorama crítico enfrentado pelos menores na Colômbia, o Laboratório de Economia da Educação (LEE) da Universidade Javeriana publicou uma investigação chamada “Crimes sexuais contra menores na Colômbia: educação sexual como principal ferramenta”, onde é evidente que não só tem denúncias relacionadas a crimes aumentou, mas os mais afetados nesse tipo de crime são menores.

LEE observou que em 2021, aproximadamente 43.993 denúncias associadas a crimes sexuais foram arquivadas na Colômbia, em que 85,4% dos casos a vítima é mulher. Além disso, de 100 por cento das queixas, 27.000 reclamações, ou 61%, referem-se a casos contra crianças e adolescentes. Isso implica que, em média, um abuso infantil é relatado a cada 20 minutos.

Por outro lado, a investigação da Universidade Javeriana também mostra que o aumento desses crimes ocorreu desde 2010, de acordo com a coleta de dados, o aumento foi o seguinte: em 2010, o Ministério Público recebeu 10.911 denúncias de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, por Os casos de 2015 aumentaram para 18.885, e em 2018 triplicaram em relação a 2010:30.121 reclamações e em 2019 o maior número de reclamações: 35.738.

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