Diresa relatou casos de infecções do vírus coxsackie, também conhecido como doença da mão, febre aftosa, que teve impacto em um grupo de crianças em idade escolar em Pucallpa no meio do início do ano letivo. As autoridades dos centros educacionais fizeram as comunicações correspondentes com as entidades de saúde para que possam receber o apoio necessário. Por meio de seus canais oficiais, a Minsa compartilhou uma série de recomendações aos pais e professores para estarem atentos aos primeiros sintomas.
O que se sabe sobre o vírus coxsackie? O infectologista pediátrico do Hospital Nacional Guillermo Almenara, John Cabrera, detalha que a origem desta doença está localizada em Nova York, Estados Unidos, quando as primeiras infecções ocorreram em meio a uma epidemia de poliomielite em 1948. Sobre sua presença em nosso país, há um relatório de 2016 de alguns casos controlados em Callao.
SINTOMAS DE COXSACKIE
O especialista em saúde menciona os sintomas comuns que podem ser percebidos, incluindo dor de garganta, febre alta e bolhas doloridas na boca (língua, gengivas), palmas das mãos e solas dos pés. Embora os primeiros sinais possam ser confundidos com os sintomas da COVID-19, o médico argumenta que existem certas características que diferenciam completamente eles.
“Essa doença é que ocorre na boca, pés e mãos. Refere-se a vesículas que aparecem nessas áreas do corpo. É como se caracteriza uma placa amarelada, que não produz coronavírus. A COVID-19 causa esses sintomas em certas pessoas quando a doença está muito avançada. Não há quadro respiratório, embora sempre haja desconfortos como qualquer doença viral. Geralmente é benigno e não atinge pessoas mais velhas. Para identificá-lo, é necessário prestar atenção ao período de incubação de 3 a 5 dias e ao aparecimento de lesões.”
QUE POPULAÇÃO ISSO AFETA?
Cabrera argumenta que a população mais afetada são crianças pequenas, com menos de 4 anos de idade, e é muito raro que ocorra em crianças mais velhas ou adultos.
POR QUE HÁ MAIS CASOS NO VERÃO?
De acordo com o detalhado pelo infectologista, isso se deve às mudanças na rotina das pessoas nos meses em que faz muito calor, principalmente na selva do país.
“Normalmente é por causa do modo de transmissão, especialmente o contato entre as pessoas. Então, nesta temporada, você veste menos roupas, lava menos as mãos, vai mais à piscina ou à praia e é assim que o vírus circula mais facilmente”.
O QUE AS AUTORIDADES ESTÃO FAZENDO?
Por meio do Diresa, o Ministério da Saúde compartilhou uma série de recomendações aos pais e professores para que possam detectar esse vírus precocemente em menores. Ao mesmo tempo, é importante lavar constantemente as mãos e desinfetá-las corretamente para não carregar esse vírus ou espalhá-lo.
Com o retorno das aulas presenciais, a proximidade dos alunos pode se tornar o veículo de contágio. As autoridades de Minsa pediram à população que não se envolvesse em autodiagnóstico ou automedicação, já que o primeiro passo a ser dado após o registro dos primeiros sintomas é ir a uma unidade de saúde o mais rápido possível.
Para receber o apoio dos profissionais de saúde, a instituição configurou telefones de contato para receber a visita de especialistas que ajudam a detectar o vírus e/ou passam a indicar o tratamento a ser seguido. Você pode alcançar os números: 061-787927, 061-787933, 061-788053 e 951 642 156.
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