Um promotor em Cartagena pediu a um juiz de segurança que ordenasse uma medida de garantia contra Javier Cáceres Zúñiga, vulgo El Javie, que é alegadamente responsável pelo crime de extorsão. De acordo com o processo investigativo da entidade, o réu é acusado de supostamente fazer demandas econômicas ilegais a uma mulher, em troca de não divulgar alguns vídeos, supostamente íntimos dela.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os incidentes investigados ocorreram no bairro Olaya Herrera, capital de Bolívar, onde a vítima, de 35 anos, perguntou à vítima, de 35, 500 mil pesos, em troca de não divulgar os vídeos mencionados nas redes sociais.
O trabalho das autoridades levou o pseudônimo El Javie, de 55 anos, a ser capturado em flagrante pela Polícia Nacional quando recebeu o dinheiro, aparentemente como resultado de extorsão. “Em resposta ao pedido da Procuradoria-Geral da República, um juiz de controle de garantia determinou que o réu deve cumprir a medida de segurança na prisão de Ternera de La Heroica”, especificou a comunicação da entidade.
Em outras notícias relacionadas ao crime de extorsão, foi noticiado nos últimos dias que a seção Norte de Santander da Procuradoria-Geral da República prendeu duas pessoas que supostamente roubaram um telefone celular de um padre no município de Los Patios, após o que tentaram extorquir ele com suposta conteúdo pessoal do aparelho.
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Em 31 de janeiro, Brayan Andrés Duarte Eusse, um morador de 34 anos do município de El Zulia, e o padre compartilharam algum tempo de lazer juntos. Depois, o sindicato pegou o celular do clérigo. Três dias depois, Duarte e o Sr. Juan David Meza Collazos, de 23 anos, começaram a chamar o padre e intimidá-lo.
Nas ligações, os criminosos garantiram que em seu computador haviam encontrado um vídeo íntimo e comprometedor do padre afetado, cujos detalhes não foram divulgados ao público. Então, eles exigiram que ele entregasse seis milhões de pesos em troca da devolução do telefone.
Caso contrário, o padre foi ameaçado de entregar o equipamento ao monsenhor Libardo Garcés, bispo de Cúcuta e líder direto do clérigo, para que ele conhecesse o conteúdo da gravação.
O padre planejou uma saída para a situação: concordou com os criminosos em entregar quatro milhões de pesos em uma área central do município onde é pároco. A troca aconteceria em frente a um supermercado no bairro Pisarreal.
No entanto, antes de ir para lá, ele avisou a equipe de Gaula da Polícia Nacional, que preparou uma operação discreta para capturá-los. Em 7 de fevereiro, quando os criminosos compareceram à reunião com o pároco para receber seu saque, foram surpreendidos pelos policiais.
Uma vez apreendidos, foram levados perante um juiz de garantias pelo crime de tentativa de extorsão agravada e, no caso de Duarte Eusse, pelo crime de roubo. O juiz decidiu mandá-los para a prisão de La Modelo em Cúcuta enquanto sua sentença está sendo decidida.
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