A Copa do Mundo Qatar 2022 foi sorteada: Argentina lidera o Grupo C e jogará contra Arábia Saudita, México e Polônia

A FIFA realizou o grande evento no Centro de Exposições e Congressos em Doha para saber mais sobre os jogos do evento da Copa do Mundo. As bolas não determinaram um “grupo da morte”, mas determinaram algumas áreas exigentes para os poderes.

Guardar
Soccer Football - World Cup - Final Draw - Doha Exhibition & Convention Center, Doha, Qatar - April 1, 2022 Coaches of the 2022 World Cup pose for a photo during the draw REUTERS/Pawel Kopczynski
Soccer Football - World Cup - Final Draw - Doha Exhibition & Convention Center, Doha, Qatar - April 1, 2022 Coaches of the 2022 World Cup pose for a photo during the draw REUTERS/Pawel Kopczynski

A Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar já está começando a bater. O sorteio foi realizado no Centro de Exposições e Congressos de Doha, que definiu a composição da fase de grupos e o calendário do torneio. E a equipe argentina, campeã da última Copa América, foi beneficiada.

O Albiceleste tocou um grupo acessível (o C), pelo menos dentro do panorama oferecido pela bateria. Ele fará sua estreia contra a Arábia Saudita (22/11), com o México (26/11) do cibório 2, evitando enfrentar os mais poderosos, embora não devamos desdenhar o poder dos astecas, liderados por um velho conhecido: o Tata Martino. E o terceiro adversário foi a Polônia (30/11), a equipe que tem como bandeira Robert Lewandowski, atacante do Bayern de Munique que, acaba de lutar com Lionel Messi pelos prêmios de melhor futebolista de 2021.

Assim, a sensação é que, se mantiverem seu nível, os liderados por Lionel Scaloni devem ir para as oitavas de final. Neste caso, o contexto muda: o Grupo C foi emparelhado com D, onde a França, o último campeão, e a Dinamarca, potenciais rivais no primeiro cruzamento mata-mata, vivem.

Qatar foi nomeado top seed no Grupo A. A Inglaterra caiu no Grupo B, enquanto o acaso deixou a Argentina no Grupo C. E a França, em D. Espanha lidera o Grupo E. A Bélgica acabou no Grupo F. O Brasil apareceu no Grupo G: ele acabou de tirar a bola Cafu, que recebeu um sorriso e o nomeou como “o Penta”, em relação aos cinco títulos que ele detém. Como resultado, Portugal foi determinado no Grupo H.

Foi assim que os grupos foram formados:

GRUPO A: Catar, Equador, Senegal e Holanda.

GRUPO B: Inglaterra, Irã, Estados Unidos e (País de Gales-Escócia/Ucrânia)

GRUPO C: Argentina, Arábia Saudita, México e Polônia.

GRUPO D: França, (Peru-UAE/Austrália), Dinamarca e Tunísia.

GRUPO E: Espanha, (Costa Rica/Nova Zelândia), Alemanha e Japão.

GRUPO F: Bélgica, Canadá, Marrocos e Croácia.

GRUPO G: Brasil, Serbia, Suiza y Camerún.

GRUPO H: Portugal, Gana, Uruguai e Coreia do Sul.

Os elencos sul-americanos tiveram sorte desigual: o Equador abrirá a ação na Copa do Mundo contra o Catar, na segunda-feira, 21 de novembro, no Estádio Al Bait. E ele terá que batalhar contra rivais como o Senegal (campeão da Copa da África) e a Holanda. O Brasil tem adversários de respeito, como Suíça, Sérvia e Camarões, embora em condições normais deva avançar. O Perú (para vencer a repescagem contra os Emirados Árabes ou a Austrália) se encontrará em uma área muito exigente, contra a França, Dinamarca e Tunísia.

E o caso do Uruguai é particular. Enquanto o sorteio não trouxe um claro “Grupo da Morte”, o mais parecido com esse conceito é H, onde Celeste caiu, com Portugal por Cristiano Ronaldo, Gana e Coreia do Sul. Talvez o Grupo E possa lutar contra o rótulo se a Costa Rica concordar, mas principalmente por causa do confronto de titãs entre Espanha e Alemanha.

O ex-jogador de futebol americano Carli Lloyd, o ex-jogador britânico Jermaine Jenas e a apresentadora jamaicana e britânica Samantha Johnson foram os responsáveis pela condução do segmento mais importante da cerimônia. O primeiro chamado para tirar as bolas foi o Cafú brasileiro. Então, o nigeriano Jay Jay Okocha. Em terceiro lugar, Lottar Mathaus apareceu em cena. Em quarto lugar, o iraniano Ali Daei, ex-artilheiro histórico das seleções nacionais até a chegada de Cristiano Ronaldo. Em quinto lugar, o ex-zagueiro Adel Ahmed MalAllah (Qatar). Em sexto lugar, ex-capitão da seleção australiana Tim Cahill e Bora Milutinovic, o único treinador que disputou cinco Copas do Mundo com cinco equipes diferentes (México 1986, Costa Rica 1990, EUA 1994, Nigéria 1998 e China PR 2002). Finalmente, o ex-atacante argelino Rabah Madjer.

A gala começou com um vídeo animado que tentava explicar o significado e os valores que cercam a disputa da Copa do Mundo. O protagonista era um turbante, que afirmava ter participado, por exemplo, da “Mão de Deus” de Maradona no México 86 ou da pipoca de Van Persie no Brasil 2014. Essa é La'eeb, a mascote do concurso.

Depois de um impressionante show de estilo livre envolvendo homens e mulheres, chegou a hora do discurso da atriz Sherihan, que fez um discurso abrindo os braços do mundo árabe para aqueles que vêm ao Catar para aproveitar a Copa do Mundo. E foi a vez da música da Copa do Mundo, Hayya Hayya (Better Together), ou “Better Together” em espanhol, que foi tocada ao vivo por Trinidad Cardona, Davido e Aisha.

Então, Gianni Infantino, presidente da FIFA, subiu ao palco, que recebeu os representantes de todas as delegações em vários idiomas. E anunciou que será “a melhor Copa do Mundo da história”. “O mundo está dividido, o mundo é agressivo e precisamos de ocasiões como essas para nos unirmos. O apelo feito pelo mundo do futebol é para parar os conflitos, parar as guerras”, disse, a respeito da invasão da Rússia pela Ucrânia.

El presidente de la FIFA Gianni Infantino y el Emir of Qatar Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani (REUTERS/Carl Recine)

A homenagem às estrelas recentemente falecidas foi um golpe para o coração de todos os fãs, mas especialmente os argentinos. Acontece que Gordon Banks, Paolo Rossi, Gerd Müller passaram, mas especialmente Diego Maradona, que morreu em novembro de 2020.

Posteriormente, o grande protagonista da Copa do Mundo subiu ao palco: o troféu. Chegou nas mãos de Didier Deschamps, o treinador da França, campeão da última rodada realizada na Rússia. E chegou a hora do sorteio, que determinou um caminho acessível para a Argentina, pelo menos na primeira fase.

A delegação, liderada por DT Lionel Scaloni, juntamente com sua equipe técnica (Walter Samuel, Roberto Ayala, preparador físico Luis Martín e Pablo Aimar) e Claudio Tapia, presidente da AFA (juntamente com outros gerentes, funcionários e administradores, saiu com segurança, mas com cautela, sem subverter os rivais. Em uma Copa do Mundo, seus membros sabem, pode ser um erro grave.

CONTINUE LENDO:

Guardar