MC novamente apontou para “PRIMOR” na Reforma da Eletricidade AMLO, eles notaram coincidências

As emendas propostas pelo PRI coincidem com o “espírito” da Reforma López Obrador para beneficiar a Comissão Federal de Eletricidade

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Na quinta-feira, 31 de março, verificou-se que o Partido Revolucionário Institucional (PRI), na Câmara dos Deputados, apresentou suas alternativas na Reforma Elétrica do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO), nesse sentido poderia ser interpretado como as mudanças que a bancada tricolor exige para votar favor da iniciativa.

Consequentemente, a bancada parlamentar do Movimento Cidadão (MC) criticou as emendas apresentadas pelo PRI e apontou, mais uma vez, a suposta coordenação parlamentar entre o tricolor com o Movimiento Regeneración Nacional (Morena), razão pela qual eles re-cunharam o apelido PRIMOR para se referir ao alterações que foram tornadas públicas.

MC acusado de cumplicidade legislativa na Reforma da Eletricidade (Foto: Twittwer/ @AlvarezMaynez)
MC acusado de cumplicidade legislativa na Reforma da Eletricidade (Foto: Twittwer/ @AlvarezMaynez)

A bancada laranja condenou que eles propõem centralizar o controle do sistema elétrico na Comissão Federal de Eletricidade (CFE) e que lidera a transição energética, “sem travar a compra de óleo combustível e carvão”; Ele também condenou que uma porcentagem da geração de eletricidade não é estabelecido para o setor privado.

Nessa perspectiva, destacaram que as iniciativas apresentadas tanto pelo presidente quanto pelo PRI abordam a mesma agenda política: “resumem o que o Orange Bank denunciou, a existência do PRIMOR na Câmara dos Deputados”.

Neste contexto, esta facção parlamentar lembrou que apresentou 14 iniciativas que “estão comprometidas com o futuro e que contemplam a transição para a energia limpa e barata”, onde quatro delas destacaram:

1.- O imposto sobre emissões de carbono.

2.- Construir usinas de carbonização hidrotérmica.

3.- Exigir que o CFE implemente uma redução na compra de óleo combustível.

4.- Desenvolver propostas locais para gerar energia renovável.

Deve-se lembrar que a possibilidade de mudanças, por mínimas que pareçam, já estava chegando. Até Cuauhtémoc Cárdenas, ex-chefe de governo do Distrito Federal, hoje Cidade do México, disse que as emendas a essa iniciativa do executivo federal, a serem aprovadas, sofreriam modificações.

Este último foi confirmado por Manuel Rodríguez, presidente da Comissão de Energia em San Lázaro, que, depois de montar a mesa que ditará a iniciativa do presidente mexicano, declarou, na segunda-feira, 28, que enquanto o “espírito” da Reforma não for perdido, estará sujeito a modificações.

Infobae
Cuauhtémoc Cárdenas indicou que a Reforma da Eletricidade teve que ser modificada para ser aprovada (Foto: Cuartoscuro)

De acordo com suas declarações, o porta-estandarte do Movimento Nacional de Regeneração (Morena) disse que espera ter a decisão tomada entre 13 e 16 de abril, e depois prosseguir com a votação nas comissões unidas e, finalmente, levá-la ao plenário para que todas as facções parlamentares definam suas posições e vote em conformidade.

O espírito a que ele se refere está no centro da iniciativa: que o CFE é quem tem 54% de participação no setor (geração, transmissão, distribuição e comercialização) e que o lítio pertence ao Estado mexicano. Nesse sentido, inúmeras modificações em terminologias específicas poderiam ser propostas em relação aos contratos que permanecem em vigor. É quando se pensa nas concessões que o governo mexicano estabeleceu com seus parceiros comerciais em períodos anteriores de seis anos.

Em troca, o Morenista reafirmou seu compromisso de garantir que 46% da indústria permaneça nas mãos do setor privado e que o setor cresça para 6% ao ano. Deve-se lembrar que o mercado para todo o setor elétrico no México é de 6,3 bilhões de pesos, o que significa que 2,9 bilhões de pesos pertenceriam a empresas privadas, que aumentarão de forma constante.

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