Após a captura do cidadão russo Sergei Vagin, junto com outros sujeitos que supostamente pertencem à chamada Linha de Frente, vários dados emergem detalhando possíveis atividades de espionagem russa em território colombiano. Nesse caso, a Procuradoria Geral da Nação, após realizar a busca na residência no exterior, conseguiu obter uma série de elementos, incluindo equipamentos eletrônicos e documentos, que determinariam a interferência de outra mulher no país.
O News RCN divulgou parte do material encontrado pelo Ministério Público que mostraria que Vagin esteve presente nas marchas de 21 de novembro de 2020 e 8 de março de 2022; presume-se que o russo teria ligações com algumas estruturas da guerrilha do ELN.
O fato preocupante em relação à suposta relação entre Sergei Vagin e o grupo armado ilegal é que a ponte de contato entre o estrangeiro e a guerrilha seria através do pessoal que aparentemente lida com o tráfico de material de guerra; isto é, armas e vários elementos que abrem caminho aos atos violentos, como foi presumido por sua relação com manifestações e vários atos de beligerância neles.
Em relação à cidadã russa, o Ministério Público realizou uma busca em sua casa, no norte de Bogotá. Neste caso, como no julgamento de Vagin, documentos e computadores foram encontrados nesta casa, de acordo com a RCN News, foram encontrados 5 pendrives com documentos em formato digital e evidências diferentes, além de 4 computadores.
Nos dispositivos eletrônicos encontrados nesta operação, foram encontrados diferentes fragmentos de documentos destinados ao uso exclusivo de agências estrangeiras, onde predominam tópicos de instrução de espionagem, além de blogs para proteção de informações, destacando o sigilo que deve ser mantido e o prudência do material classificado.
Embora esses documentos causem preocupação entre as autoridades, a descoberta de um guia é consternada por elas, pois contêm diferentes etapas para o armazenamento de armas e munições, bem como sua segurança, somadas a isso, várias instruções de inteligência russa que poderiam ser aplicadas neste caso.
Segundo o La FM, as autoridades puderam determinar que ela lideraria uma rede de lavagem de dinheiro que estaria presente no país, graças a 18 empresas de tecnologia e suprimentos domésticos, além de outros setores do comércio. Desde 2018, esse estrangeiro pagou 146 milhões de dólares ao país, por meio desses movimentos de negócios.
A Embaixada da Rússia na Colômbia, se manifestou, afirmando que é contra a chamada campanha da mídia local, que busca desacreditar aquele país, além de fragmentar as relações com a Colômbia, neste caso, eles apontaram que não têm vínculo com Vagin e simplesmente se ofereceram para entrar em contato com a mídia, para explicam seu panorama, em um comunicado que afirmaram: “Cabe a nós rejeitar mais uma vez, de forma mais categórica, as tentativas de prejudicar as relações entre a Rússia e a Colômbia, que são realizadas lançando irresponsavelmente declarações sem qualquer evidência, sobre suposta interferência do Estado russo em processos internos políticos deste país latino-americano”.
Por outro lado, eles observaram que estão cientes da apreensão deste homem e esperam que tudo seja governado sob a proteção da lei, assegurando: “Estamos cientes da detenção do cidadão russo Sergei Vagin em 30 de março de 2022, pelas agências de aplicação da lei colombianas, esperamos que o competente órgãos para mostrar imparcialidade e apego à lei no que diz respeito a este cidadão da Federação Russa”.
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