Kelly Portalatino é dublada como substituta de Hernán Condori no Ministério da Saúde: “Seria uma honra para mim”

Após a censura do titular da minsa pelo Congresso da República, há fortes rumores de quem poderia ser seu sucessor ou sucessor.

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Com 71 votos a favor, 32 contra e 13 abstenções, o O Congresso da República votou esta quinta-feira a censura do ministro da Saúde, Hernán Condori. Agora, o presidente Pedro Castillo, que já foi notificado da decisão do Legislativo, tem 72 horas para aceitar a renúncia do funcionário.

Um dos nomes que soa fortemente como um substituto para Condori é a congressista Peru-Libre, Kelly Portalatino. Como você sabe, o legislador é da chamada facção cloerista, e não é segredo que o ministro cessante Condori também foi recomendado pelo líder do partido, Vladimir Cerrón. Até o nome do parlamentar soou como titular do Minsa antes de Condori assumir, quando a saída de Hernando Cevallos já estava sendo dublada.

Há duas semanas, quando foi entrevistada na RPP, Portalatino respondeu assim quando questionada sobre a possibilidade de chegar a Minsa. “Não sou apenas bacharel em medicina, sou colegiado, médico, pratico medicina humana há mais de 10 anos, tenho especialidade em Gestão Pública. Se você me der a chance de carregar essa carteira, por que não aceitá-la. Seria uma honra para mim dar essa representação e reivindicar à saúde pública que hoje temos a primeira linha de atendimento em um estado pobre”, disse.

Ele aproveitou para criticar os ex-ministros Oscar Ugarte e Hernando Cevallos, que garantiu que causaram danos à saúde pública, porque mantiveram uma terceirização dos serviços de saúde em meio à pandemia.

Nessa mesma entrevista, ele reconheceu que não recebeu a proposta formal, mas como qualquer médico que tenha a capacidade de carregar esse portfólio, “ele estaria em todas as faculdades e com a experiência de fortalecer a pasta que exige tanta responsabilidade”.

Deve-se notar que Portalatino foi um dos defensores para que Condori permanecesse no cargo. Ainda nesta quinta-feira, quando tomou a palavra, disse: “Hoje uma questão de discriminação está se tornando evidente para um médico do Perú profundo. Vou dar ao Dr. Condori o voto de confiança.”

TERIA DIVIDIDO O SUPORTE

Kelly Portalatino não teria a estrada pavimentada em seu próprio banco. Especialmente desde que se soube que há atritos entre os cerronistas e os do bloco de professores. Este último decidiu votar em abstenção na censura de Condori, discordando da atuação do Ministro da Saúde. Isso levou a um cruzamento de palavras com o secretário geral do partido, Vladimir Cerrón, via Twitter.

É precisamente essa facção de professores que poderia se opor à possível nomeação de Portalatino, devido à sua proximidade com Cerrón.

A legisladora Katy Ugarte, do bloco de professores do Perú Libre, reconheceu no canal N que não está feliz na bancada governista e disse que é hora de tomar decisões.

Na saída de Condori ele disse: “Embora tenha sido sugerido a ele que eles fizessem mudanças, elas não foram feitas. Isso enfraquece o presidente e não vamos permitir isso. Foram questões fortes que surgiram dentro do Congresso”, disse.

Ele destacou que eles sempre serão gratos ao partido, mas o povo votou em Pedro Castillo. Em relação à sua estadia no Perú Libre, ele disse: “Não me sinto confortável, porque nós no bloco de professores nos organizamos melhor, nos encontramos, estamos em constante análise da política, estamos em constante comunicação. Certamente haverá mudanças. Isso nos levará a tomar decisões. Possivelmente [deixe o Perú Livre], porque se não houver coincidências...”.

Enquanto isso, seu companheiro de equipe, Elías Varas, afirmou que a substituição de Condori deve ser bem avaliada, deve ser uma pessoa que coleta os pergaminhos. Sobre Kelly Portalatino, ele disse sem dar mais detalhes que “desde que a Faculdade de Medicina do Perú o invalidou, nossa ordem porque eu também sou médico, já teve um mau começo”.

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