Eles capturaram o ex-namorado do advogado que foi encontrado morto em Circasia (Quindio) depois de passear com seus animais de estimação

Autoridades o denunciam como o principal suspeito em perpetrar o crime de Yenni Karolain Nohava.

Guardar
Dos mujeres participan el 19 de junio de 2020 de un plantón para protestar por los feminicidios ocurridos este año en el país, especialmente durante la cuarentena nacional para contener la expansión del COVID-19, en Medellín (Colombia). EFE/Luis Eduardo Noriega A.
Dos mujeres participan el 19 de junio de 2020 de un plantón para protestar por los feminicidios ocurridos este año en el país, especialmente durante la cuarentena nacional para contener la expansión del COVID-19, en Medellín (Colombia). EFE/Luis Eduardo Noriega A.

Tudo parece indicar que o assassinato da advogada Yenni Karolain Nohava, em 11 de março no município de Circasia (Quindio), foi um feminicídio em que seu ex-parceiro era o principal suspeito, que foi capturado na última quarta-feira, 30 de março, na mesma cidade.

Conforme relatado no jornal regional El Quindiano, a busca e diligência de busca foi realizada pela Seção de Investigação Criminal (Sijín) desse departamento em coordenação com o Gabinete do Procurador-Geral da Nação.

Até o próprio governador de Quindío, Roberto Jairo Jaramillo Cárdenas, informou por meio de sua conta oficial no Twitter que esse processo exigia um trabalho investigativo significativo por parte dos uniformizados.

“A captura de Cristian Alejandro Ospina, supostamente responsável pelo assassinato de Yenny Karolain, é o produto de uma forte investigação e coordenação com as autoridades. Continuamos vigilantes e seremos fiadores da justiça para o esclarecimento do crime. Nem um a menos”, disse.

Enquanto isso, em outro meio de comunicação desse departamento, Quindío Noticias, indicou que a prisão de Ospina havia sido legalizada na tarde de quinta-feira.

Nohavaue foi vista viva pela última vez quando levava seus cães para passear, como costumava fazer, mas horas depois foi encontrada morta, depois que perceberam que os animais haviam retornado à casa onde ela residia sem a companhia da vítima, no bairro de La Plancha.

No entanto, quando viram que havia passado muito tempo sem que a mulher voltasse e que os caninos haviam retornado sozinhos, iniciaram suas buscas e alertaram as autoridades, e mais tarde a encontraram morta na área arborizada daquele município.

As autoridades que realizaram o respectivo levantamento chegaram ao ponto e iniciaram a investigação para determinar as circunstâncias de sua morte.

O crime provocou indignação entre a população, que durante o funeral da jovem se manifestou vestindo camisetas brancas e bombas e prestou homenagem em forma de manifestação.

Após análise forense, verificou-se que ela tinha sinais de violência e facadas, então inicialmente a hipótese de que o assassinato da jovem foi causado por um assalto também foi tratada, no entanto, depois que os dias passaram essa possibilidade foi descartada, uma vez que os motivos eram diferentes para tirá-la de sua pertences.

A jovem estudou na Universidad la Gran Colombia, na Armênia, e estava no sétimo semestre de sua carreira quando sua vida foi tirada. Precisamente isso causou a notícia que levou à suspensão das aulas naquele dia.

O crime ficou conhecido justamente quando a Corporação Sisma Mujer revelou um relatório no qual se constatou que os feminicídios na Colômbia aumentaram.

O aumento foi de 12,3% em relação ao ano anterior, uma vez que 210 mulheres foram mortas em casos de violência sexista, a maioria com menos de 30 anos de idade, conforme indicado naquela organização, o que explicou que foi o maior número nos últimos anos.

Segundo uma estimativa, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 41,7 horas, de acordo com o balanço anual da ONG sobre violência contra a mulher, que reflete dados oficiais da Diretoria de Investigação Criminal (Dijín) da Polícia Nacional.

Mais da metade desses feminicídios eram mulheres com menos de 30 anos e 17 vítimas eram menores, diz Sisma Mujeres, que revela que entre 1 de janeiro e 3 de março deste ano já foram mortas 35 mulheres, ou seja, uma a cada 42 horas.

CONTINUE LENDO:

Guardar