Álvaro Uribe esclareceu a Francia Márquez que ter menos pensionistas na Colômbia “não é corrupção”

O ex-presidente voltou a diferir das propostas dos candidatos do Pacto Histórico.

Guardar

O ex-presidente Álvaro Uribe Vélez não deixou passar despercebidas as declarações de Francia Márquez sobre os fundos de pensão privados, às quais, novamente, deixou algumas críticas.

Por meio de um post em sua conta oficial do Instagram, onde tem mais de um milhão de seguidores, o chefe natural do Centro Democrático diferiu do que foi dito pela fórmula vice-presidencial do candidato do Pacto Histórico, Gustavo Petro.

O ex-senador, agora sob investigação por fraude processual e manipulação de testemunhas, não gostou nada desses comentários, que disse ao líder afro que ter menos aposentados “não é corrupção”; na verdade, chegou a explicar por que sua posição estaria errada, segundo ele.

“Doña Francia, em um sistema jovem como o de fundos, ter menos pensionistas NÃO É CORRUPÇÃO, o dinheiro está lá na conta individual de cada trabalhador, com rendimentos de inflação mais 8, para garantir a pensão quando eles atendem aos requisitos”, disse Álvaro Uribe em seu perfil no referido social rede.

Quem estava presente? Rodrigo Lara Sánchez, fórmula vice-presidencial de Fico Gutiérrez; Francia Márquez, fórmula vice-presidencial de Gustavo Petro; Luis Gilberto Murillo, fórmula vice-presidencial de Sergio Fajardo; José Luis Esparza, fórmula vice-presidencial de Ingrid Betancourt; Marelen Castillo , a fórmula vice-presidencial de Rodolfo Hernández e Carlos Alberto Cuartas, fórmula vice-presidencial de Enrique Gómez.

Nos últimos dias dessa campanha eleitoral, uma das questões que mais se moveu na agenda é o sistema de pensões do país. Sobre este ponto, Francia Márquez assegurou que os recursos do sistema de pensões pertencem aos colombianos que pagaram contribuições. No entanto, “o Estado tem a obrigação de proteger aqueles que não conseguem se aposentar”, disse.

Enquanto Rodrigo Lara Sánchez, a fórmula de Federico Gutiérrez, garantiu que a poupança previdenciária pertence exclusivamente aos colombianos. Sobre o assunto, Luis Gilberto Murillo considerou que o Estado serve como guardião da poupança dos colombianos em fundos de pensão. Por esse motivo, propõem uma renda básica para maiores de 65 anos. Por sua vez, “os incentivos que concentram a desigualdade nas pensões devem ser eliminados”, disse a fórmula de Sergio Fajardo.

Em relação à distribuição de terras produtivas para os camponeses do país, os candidatos à vice-presidência tinham opiniões muito divididas. José Luis Esparza, fórmula de Ingrid Betancourt, acredita que deve haver impostos sobre terras improdutivas. “Também deve haver um processo de certificação e parar de expandir a fronteira agrícola para fins de tráfico de drogas”, disse ele no debate.

De acordo com Marelen Castillo, segundo por Rodolfo Hernández, terras sem título devem ser legalizadas. Ao mesmo tempo, para tornar produtivas as colheitas ilícitas. Por sua vez, o parceiro de campanha de Enrique Gómez, Carlos Cuartas, acredita que, para recuperar o campo na Colômbia, é importante que os agricultores retornem ao campo depois de serem deslocados para as grandes cidades.

Neste ponto, Francia Márquez acredita que é vital dar garantias ao campo na Colômbia. Para ela, a distribuição de hectares de terra acordada no Acordo de Paz é importante. “Precisamos de estradas terciárias, porque não adianta ter um pedaço de terra se você não conseguir retirar os produtos.”

CONTINUE LENDO:

Guardar