Parada de transportadores de carga pesada: Estas são as estradas bloqueadas em todo o Perú

O bloqueio de estradas restringiu o transporte provincial de passageiros. O terminal de Yerbateros em Lima permanece fechado e as taxas informais de transporte de ônibus triplicam.

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Pelo quarto dia consecutivo, a greve nacional dos transportadores de carga pesada, cumprida pelo Sindicato Nacional dos Transportadores de Mercadorias (GNTC) continua e um setor de produtores agrícolas em face de aumento dos combustíveis e do custo das portagens. Na quarta-feira, cerca de 36 estradas foram bloqueadas em todo o país, principalmente nas estradas que ligam Junín, Cusco, Chimbote, San Martin, Puno, Abancay e Arequipa.

A medida de força começou na segunda-feira, 28 de março, e deixou centenas de passageiros e turistas presos por várias horas. Em alguns casos, veículos menores foram autorizados a se mover por motivos de saúde. Por outro lado, algumas estradas já foram abertas pela polícia

ESTRADAS BLOQUEADAS

A Polícia Nacional Peruana atualizou a lista de 25 estradas que permanecem bloqueadas e onde os veículos são impedidos de passar. Embora em alguns casos seja devido ao reparo de estradas, a maior parte se deve ao bloqueio de trilhos pelas transportadoras:

Estradas bloqueadas
Estradas bloqueadas
Estradas bloqueadas
Estradas bloqueadas

ELES AUMENTAM O CUSTO DOS INGRESSOS

Devido ao bloqueio de estradas e ao pouco tráfego de ônibus para o transporte de passagens, houve um aumento de passagens em alguns terminais em Lima. Esta manhã, as pessoas que queriam viajar de Lima para Huancayo ficaram surpresas com o fechamento do terminal de transporte interprovincial de Yerbateros. No entanto, foi registrado o transporte informal de grupos que cobram de 120 a 150 solas, quando o normal é que custe entre 40 e 50 solas.

“Não vejo tanta escassez nos mercados, tem o frango, o que acontece é que ele subiu. Há oferta, mas não há demanda porque o preço subiu”, acrescentou.

PREÇOS DOS ALIMENTOS

Nos mercados houve um aumento nos preços em torno de 10%, principalmente em vegetais e frutas, mas também para frango (cujo preço é de até 10 solas por quilo, embora no Caquetá mercado é encontrado em 8 soles) devido ao baixo fluxo de produtos que eles tiveram durante esses três dias de desemprego. O custo pode continuar a aumentar ou pode haver escassez se a medida de força tomada pelas guildas de porta-aviões continuar.

Nesta quinta-feira, o Mercado de Frutas de Lima relatou um aumento na laranja de 30 para 35 solas por caixa. Também o abacaxi dourado, onde houve um aumento de 25 a 50 solas por caixa.

Na quarta-feira, na conferência do Conselho de Ministros presidida por Aníbal Torres, falou-se sobre o aumento dos preços das necessidades básicas, especialmente frango. Diante disso, o ex-ministro da Justiça e Direitos Humanos, disse que as famílias deveriam se acostumar a comer mais peixe.

“Embora o preço do frango suba, mas o preço do peixe caia, especialmente o carapau, temos que nos acostumar a consumir os produtos substitutos que o nosso mar pode nos fornecer”, disse o primeiro-ministro em conferência após a reunião do Conselho de Ministros.

BLOQUEIO EM JUNÍN

Na Rodovia Central, na região de Junín, as estradas foram bloqueadas por manifestantes que aderiram à paralisação indefinida de transportadores de carga pesada e produtores agrícolas.

Agricultores do distrito de Huamancaca Chico bloquearam a ponte que atravessa o rio Cunas com toras e um trator e depois marcharam para a ponte La Breña, onde também impediram o tráfego desde tenra idade.

Nós, agricultores, cultivamos milho, quanto custa o quilo de milho? , 3 ou 4 sóis; quanto custa uréia? , 220 soles; quanto custa o açúcar? , 215 soles, mas os produtos que plantamos na fazenda compram de nós a um preço de miséria”, disse o agricultor Joel Castro.

EXIGÊNCIAS DAS OPERADORAS

Entre os pedidos dos transportadores de carga pesada para continuar a paralisação estão

- O aumento do combustível, cujo preço aumentou mais de 37%, durante 2022, de acordo com a Petroperú.

- A eliminação do Imposto Seletivo sobre Consumo (ISC) que afetaria a gasolina.

- Eles pedem a eliminação da concorrência desleal que seria feita por transportadoras estrangeiras no país.

- Além disso, eles pedem uma revisão dos contratos de concessão de rodovias e pedágios.

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