Otoniel perdeu para a justiça novamente: a Suprema Corte negou a contestação apresentada por sua defesa

O advogado de Dario Úsuga, 'Otoniel', pediu ao magistrado Diego Corredor, que lidera o processo de extradição, que se retirasse do caso por alegadamente fazer pronunciamentos sobre o ex-chefe do clã do Golfo via Twitter

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27-10-2021 El narcotraficante y líder
27-10-2021 El narcotraficante y líder del Clan del Golfo, alias 'Otoniel', en prisión. POLITICA ESPAÑA EUROPA MADRID INTERNACIONAL TWITTER @IVANDUQUE

O pedido de acusação feito contra o juiz Diego Corredor, que está conduzindo o processo de extradição daquele que era o principal líder do grupo paramilitar de drogas 'Clã del Golfo', foi negado pela Câmara Criminal do Supremo Tribunal de Justiça, quando o recurso apresentado pela defesa de alias' Otoniel 'foi declarado pela defesa de alias' Otoniel ', como sem fundamento.

De acordo com a defesa de Dario Úsuga 'Otoniel', o Magistrado tinha feito alguns trinados sobre Úsuga, pelo que consideraram que a imparcialidade do Corredor afetou para que ele continuasse a avançar no processo de extradição.

Mas essa decisão foi julgada improcedente pelo Supremo Tribunal de Justiça, agora juiz Diego Corredor, prossegue com o pedido dos norte-americanos de extradição contra 'Otoniel', por crimes de tráfico de drogas, uso de armas de fogo e homicídio. Por sua vez, o Tribunal indicou que o processo de extradição está na parte final, na fase de argumentos finais.

Alias 'Otoniel', que também tem acusações de desaparecimento forçado, recrutamento de menores, entre outros crimes de conflito, está em uma sede da polícia em Bogotá com rigorosas medidas de segurança.

Em 'Otoniel', ficou conhecido ontem que um ex-militar iria entrar com um recurso judicial contra o líder do clã do Golfo por calúnia.

O ex-chefe do Clã do Golfo, tinha ligado à Jurisdição Especial para a Paz, o ex-Comandante das Forças Militares, aposentou o general Leonardo Barrero de supostamente ter ligações com grupos paramilitares localizados nas planícies orientais, e também alegou que o general recebeu subornos e trabalhou para isso. organização criminosa.

Por sua vez, o soldado aposentado rejeitou enfaticamente as alegações de 'Otoniel' e informou que vai impor uma ação legal contra o ex-chefe criminoso do Clã do Golfo.

“Devo declarar publicamente que irei às autoridades competentes para exigir justiça, diante da calúnia e insulto a que fui submetido, produto de uma tentativa do pseudônimo 'Otoniel' de enganar os judiciários e o país, através de mentiras vis em um disfarce grosseiro de verdade”, disse o general aposentado Barrier.

Os militares também comentaram que o apelido “Otoniel” está fazendo está atrasando sua extradição com mentiras “como seus antecessores fizeram”. Ele também destacou que em nenhum momento recebeu dinheiro de grupos ilegais e que a prova disso está nos arquivos do JEP.

“Estou plenamente convencido de que nem a Jurisdição Especial para a Paz e, em geral, nenhuma das autoridades, que estiveram envolvidas na luta contra o horror que o tráfico de drogas representa para o meu país, permitirão que as mentiras usadas por esse criminoso se tornem a fonte de uma nova injustiça para as vítimas. do conflito”, mencionou o general aposentado Leonardo Barrero.

Por fim, ele destacou que tem respeito pelas vítimas que deixaram o conflito armado e sua disposição e compromisso com a verdade.

Em relação a mais informações geradas sobre Daniel Usuga alias 'Otoniel', na última terça-feira, 22 de março às 9h, a audiência de Dairo Antonio Úsuga, vulgo Otoniel perante a Jurisdição Especial para a Paz (JEP), foi agendada para a audiência de Dairo Antonio Úsuga, vulgo Otoniel perante a Jurisdição Especial para a Paz (PEC), no entanto, teve que ser suspensa pela juíza Nadiezhda Henríquez, por considerar que não lhes foram dadas as condições para responder às declarações do líder do Clã do Golfo e que foi chamado como testemunha na investigação sobre o conflito armado em Urabá.

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