O próximo presidente não poderá nomear membros do conselho na Ecopetrol até 2025, de acordo com artigo aprovado pela assembléia da empresa

Aqueles que estão atualmente em cargos gerenciais terminariam seu trabalho em 2025 e não em março de 2023, como foi estipulado até agora.

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Foto de archivo. Entrada al campo de Castilla de Ecopetrol en Castilla La Nueva, en el departamento del Meta, Colombia, 26 de junio, 2018. REUTERS/Luisa González

Até 2025, de acordo com uma alteração aos estatutos da Ecopetrol, o próximo presidente será impedido de nomear o novo conselho de administração da petrolífera. Inicialmente, foi proposta aos seus acionistas a ideia de estender os mandatos de seus diretores de dois para quatro anos, no entanto, um acionista considerou mais prudente que o primeiro período contado fosse a partir de 2021.

Com isso, aqueles que atualmente ocupam esses cargos acabariam em 2025 e não em março de 2023, conforme orçado. “Eu gostaria de propor manter os membros do conselho um pouco mais. Sua gestão tem sido fantástica”, disse Maura Ramírez.

A abordagem dos acionistas foi aprovada por 93% do painel que votou afirmativamente a favor dessa emenda. A decisão manteria os membros do conselho eleitos em 2021, nomeadamente Cecilia María Vélez White (independente); Luis Guillermo Echeverri Velez (independente); Germán Eduardo Quintero Rojas (não independente); Juan Emilio Posada Echeverri (independente); Sergio Restrepo Izasa (independente); Luis Santiago Perdomo Maldonado (independente) e Esteban Piedrahita Uribe (independente).

De acordo com o que foi detalhado pela empresa, a extensão do mandato do conselho de administração corresponde a um processo iniciado anos atrás. Isso remonta a quando, para atender aos parâmetros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Ministro das Finanças e o Ministro de Minas e Energia deixaram de servir o conselho de administração.

“O Conselho de Administração da empresa será composto por nove membros principais, sem suplentes, que serão eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, pelo sistema de quociente eleitoral e por períodos institucionais de quatro anos, podendo ser reeleitos mais de uma vez pelo mesmo período sem exceder três mandatos no total”, enfatiza o documento que foi endossado pelos participantes da reunião decisiva.

Também foi destacado que a empresa implementou mecanismos para aumentar a participação das mulheres em cargos gerenciais de primeiro e segundo nível. Isso leva em consideração seus objetivos de diversidade e inclusão.

Além dessa decisão, deve-se lembrar que, após obter resultados positivos em 2021 (lucro de US $16,7 bilhões), a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da petrolífera aprovou o pagamento de um dividendo de US $280 por título.

“O pagamento de um dividendo tão alto, que não era registrado há nove anos, é graças à sólida posição financeira da empresa, bem como à robustez de seu caixa, contribui para o próprio desempenho das ações no mercado, que cresceu 44% em um ano (...) Esses recursos irão para a Nação e para a minoria, e vale lembrar que existem 254 mil acionistas da empresa, alguns deles são fundos de pensão”, explicou Felipe Bayón, presidente da Ecopetrol.

Com a aprovação do pagamento da divisão por 95,61% dos acionistas que participaram da Assembléia Geral Ordinária, a Nação teria direito a US $10,2 bilhões e os acionistas minoritários perto de US $1,3 bilhão. Os participantes da Assembleia concordaram que o pagamento de dividendos aos acionistas minoritários será em 21 de abril de 2022 em uma única parcela. Pelo contrário, no que diz respeito aos acionistas majoritários, o pagamento será feito em quatro parcelas, o mais tardar, até setembro deste ano.

“Para atividades de exploração, a empresa alocou mais de US$1,8 bilhão para os anos de 2022, 2023 e 2024, para procurar novos campos de gás natural, tanto offshore (offshore) quanto em nível continental”, acrescentou Bayón sobre o futuro operacional da empresa.

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