Até 2025, de acordo com uma alteração aos estatutos da Ecopetrol, o próximo presidente será impedido de nomear o novo conselho de administração da petrolífera. Inicialmente, foi proposta aos seus acionistas a ideia de estender os mandatos de seus diretores de dois para quatro anos, no entanto, um acionista considerou mais prudente que o primeiro período contado fosse a partir de 2021.
Com isso, aqueles que atualmente ocupam esses cargos acabariam em 2025 e não em março de 2023, conforme orçado. “Eu gostaria de propor manter os membros do conselho um pouco mais. Sua gestão tem sido fantástica”, disse Maura Ramírez.
A abordagem dos acionistas foi aprovada por 93% do painel que votou afirmativamente a favor dessa emenda. A decisão manteria os membros do conselho eleitos em 2021, nomeadamente Cecilia María Vélez White (independente); Luis Guillermo Echeverri Velez (independente); Germán Eduardo Quintero Rojas (não independente); Juan Emilio Posada Echeverri (independente); Sergio Restrepo Izasa (independente); Luis Santiago Perdomo Maldonado (independente) e Esteban Piedrahita Uribe (independente).
De acordo com o que foi detalhado pela empresa, a extensão do mandato do conselho de administração corresponde a um processo iniciado anos atrás. Isso remonta a quando, para atender aos parâmetros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Ministro das Finanças e o Ministro de Minas e Energia deixaram de servir o conselho de administração.
“O Conselho de Administração da empresa será composto por nove membros principais, sem suplentes, que serão eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, pelo sistema de quociente eleitoral e por períodos institucionais de quatro anos, podendo ser reeleitos mais de uma vez pelo mesmo período sem exceder três mandatos no total”, enfatiza o documento que foi endossado pelos participantes da reunião decisiva.
Também foi destacado que a empresa implementou mecanismos para aumentar a participação das mulheres em cargos gerenciais de primeiro e segundo nível. Isso leva em consideração seus objetivos de diversidade e inclusão.
Além dessa decisão, deve-se lembrar que, após obter resultados positivos em 2021 (lucro de US $16,7 bilhões), a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da petrolífera aprovou o pagamento de um dividendo de US $280 por título.
“O pagamento de um dividendo tão alto, que não era registrado há nove anos, é graças à sólida posição financeira da empresa, bem como à robustez de seu caixa, contribui para o próprio desempenho das ações no mercado, que cresceu 44% em um ano (...) Esses recursos irão para a Nação e para a minoria, e vale lembrar que existem 254 mil acionistas da empresa, alguns deles são fundos de pensão”, explicou Felipe Bayón, presidente da Ecopetrol.
Com a aprovação do pagamento da divisão por 95,61% dos acionistas que participaram da Assembléia Geral Ordinária, a Nação teria direito a US $10,2 bilhões e os acionistas minoritários perto de US $1,3 bilhão. Os participantes da Assembleia concordaram que o pagamento de dividendos aos acionistas minoritários será em 21 de abril de 2022 em uma única parcela. Pelo contrário, no que diz respeito aos acionistas majoritários, o pagamento será feito em quatro parcelas, o mais tardar, até setembro deste ano.
“Para atividades de exploração, a empresa alocou mais de US$1,8 bilhão para os anos de 2022, 2023 e 2024, para procurar novos campos de gás natural, tanto offshore (offshore) quanto em nível continental”, acrescentou Bayón sobre o futuro operacional da empresa.
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