No Chile também não perdoam nada a Reinaldo Rueda: 'Ele é um cavalheiro, mas lhe falta categoria'

O técnico colombiano liderou o La Roja em quatro partidas eliminatórias. Também a levou ao quarto lugar na Copa América Brasil 2019

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En la imagen, el director técnico de Chile, el colombiano Reinaldo Rueda. EFE/José Valle/Archivo
En la imagen, el director técnico de Chile, el colombiano Reinaldo Rueda. EFE/José Valle/Archivo

Reinaldo Rueda não se destacou apenas por sua incapacidade de liderar a equipe colombiana em direção ao terceiro campeonato mundial consecutivo, mas também pelo momento em que estava no comando da seleção chilena, outro dos que ficou sem ingresso para o principal concurso de futebol.

Embora os Austrais tenham sido dirigidos apenas por quatro partidas classificatórias, com duas derrotas, um empate e uma vitória, seu quarto lugar na Copa América de 2019, torneio ao qual chegou questionado por sua pouca preparação, e sua saída pisou para o lado para liderar o Tricolor, o levou a ser questionado pela imprensa chilena.

Uma das mídias que dedicou publicações ao timoneiro colombiano foi La Tercera, que, além de condená-lo por deixar o Chile para chegar à Colômbia, mas sem desistir de supostamente chegar a um acordo econômico, que envolveu um golpe financeiro para a ANFP, entrevistou alguns ex-La Roja jogadores de futebol para dar sua opinião.

Leon Astengo, zagueiro central da seleção chilena na década de 1980, questionou os problemas internos com a equipe, bem como seus falsos começos durante as coletivas de imprensa.

A crítica a La Tercera foi acompanhada pelo capitão de La Roja no Chile 1962, Sergio Navarro, que não vê Rueda e Martín Lasarte — que o substituíram pelo treinador do café no banco — como treinadores hierárquicos. Ele afirmou sem rodeios:

“Lasarte e Rueda? Eles não são de primeira qualidade. Eles são boas pessoas, senhores, eles fazem a mesma coisa que os treinadores chilenos fazem. Mas eles enviam cada condor. Com o Brasil estávamos perdendo por 2-0, mudanças foram feitas e mais duas foram feitas. O Chile precisa de um treinador chileno, que eu conheço chilenos, que exija um pouco de humildade e sacrifício dos jogadores”, disse.

Vallecaucano, que já tinha tido a oportunidade de liderar a Colômbia a caminho da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, em cujas eliminatórias ele estava a um ponto da qualificação, assim como desta vez, não se saiu da melhor maneira liderando desde fevereiro de 2021. Pelo menos é o que os números mostram.

Desta vez, liderando o Tricolor, ele marcou 5 derrotas, 7 empates e 10 vitórias. Dos 22 jogos, 14 foram por nocautes, 7 na Copa América Brasil 2021 e um amistoso (contra Honduras). Seu desempenho, de 46,9%, ficou abaixo do de Carlos Queiroz, que liderou 18 partidas e teve um percentual de 59,26.

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