Uma carta assinada por vários jornalistas, escritores, artistas, empresários, professores e ex-ministros, entre outros, tem circulado nas últimas horas. Nele, os signatários expressam seu apoio a Sergio Fajardo, o candidato presidencial da coalizão Centro Esperanza, e asseguram que seu compromisso é pela mudança. Seu desejo é que o país faça um curso diferente, finalmente. Eles rejeitam os “extremos” representados pelo Pacto Histórico e a divisão em torno de Federico Gutiérrez.
A carta diz: “Os extremos querem que acreditemos que a única alternativa é votar pela continuidade de Uribe-Duque-Fico ou pela incerteza que o populismo de Petro representa. Eles estão errados! (...) Hoje, sete em cada dez colombianos querem mudanças. Essa alternativa, essa mudança, é representada por Sergio Fajardo, que pede uma força serena, determinada e conciliadora que nos permita construir um país melhor neste momento crucial de nossa história”.
Os signatários pedem aos colombianos que votem no primeiro turno das eleições presidenciais, em 29 de maio, na dupla Sergio Fajardo — Luis Gilberto Murillo. “A experiente equipe da coalizão que apóia a fórmula Fajardo-Murillo é a resposta à demanda do país por modernização acelerada do Estado, para que ele, de forma eficiente e sem desperdício, forneça bens coletivos que resgatem a dignidade humana daqueles que foram ignorados pelas instituições e afundem. para o desespero e a pobreza”.
Existem vários nomes a favor do candidato, cerca de 280. Recentemente, mais um teria se juntado: o senador Horacio José Serpa, que participou do evento de instalação do comitê de campanha de Fajardo em Bogotá para ratificar seu apoio e oficializá-lo. “Vamos nos comprometer com a transformação do país. Vamos olhar para frente e não para os extremos. Não vamos ficar com os buts, isso não é útil para nós. Agora temos a oportunidade de unir um país inteiro para consolidar a paz em todos os cantos da Colômbia”, escreveu mais tarde em suas redes.
Ele insistiu no fato de que Fajardo pode trabalhar pela paz e reiterou que é a opção mais apropriada para evitar uma maior polarização. “Nosso país precisa eleger uma pessoa que entenda que em um país dividido e fraturado as mudanças são alcançadas com consenso, e não com imposições ou ódios, as pessoas nas ruas se questionam, mas um vai se expropriar, mas o outro não é mudança, mas é que outro vai roubar pensões, mas se nunca chegar ao topo vai deixar o poder, mas nada. Vamos acabar com a polarização e trabalhar juntos em um projeto político para a transformação do país, votemos no professor, no estadista, no ser humano que demonstra por suas ações que é capaz de gerar consenso na sociedade e executar os programas de seu governo depois de ser eleito por maioria, sem que o outro lado o leve à fogueira pública”, disse.
Entre os signatários, estes são alguns dos nomes:
José Antonio Ocampo, ex-ministro e professor da Universidade de Columbia
Juan Gabriel Vasquez, escritor
Rodrigo Pardo, ex-chanceler e jornalista
Maria Angela Holguin, ex-chanceler
Gabriel Silva, ex-ministro da Defesa e ex-embaixador
Carlos Caballero Argáez, economista e colunista
Gustavo Bell Lemus, ex-vice-presidente da República
Doris Salcedo, artista
Vladdo, cartunista e jornalista
Juanita Goebertus, ex-congressista
Mercy Bonnett, escritora, colunista
Pilar Gaitan, ex-vice-chanceler e internacionalista
Beatriz Quintero García, engenheira ativista feminista
Maria Teresa Garces, advogada, ex-constituinte
Mauricio Garcia Villegas, professor
Manuel Rodríguez, ex-ministro do Meio Ambiente, Fórum Nacional do Meio Ambiente
Alonso Salazar, escritor e ex-prefeito de Medellín
Rosa Inés Ospina, ativista feminista
Mabel Lara, jornalista
A carta completa pode ser lida aqui.
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