Congresso de El Salvador aprovou reformas para apertar sentenças contra membros de gangues

Estas são emendas à Lei Especial contra Atos de Terrorismo. Além dessa medida, legisladores debatem outras sete iniciativas a pedido do Governo em meio a uma onda de crimes em todo o país.

Guardar
Una imagen muestra a diputados de El Salvador durante una sesión extraordinaria del Congreso donde la Asamblea emitió el régimen excepcional, luego de la ola delictiva que dejó un alto número de personas asesinadas en los últimos dos días en el país, en San Salvador, El Salvador. 27 de marzo de 2022. REUTERS/Jessica Orellana
Una imagen muestra a diputados de El Salvador durante una sesión extraordinaria del Congreso donde la Asamblea emitió el régimen excepcional, luego de la ola delictiva que dejó un alto número de personas asesinadas en los últimos dos días en el país, en San Salvador, El Salvador. 27 de marzo de 2022. REUTERS/Jessica Orellana

O parlamento de El Salvador aprovou na quarta-feira um endurecimento das sentenças contra membros de gangues no contexto do aumento da violência no país que levou as autoridades a impor um estado de emergência por 30 dias.

Com 63 votos a favor, alteramos a Lei Especial contra Atos de Terrorismo, a fim de comprovar mais rapidamente a participação em gangues e aumentar as penas”, disse a Assembleia salvadorenha em uma mensagem em seu perfil oficial no Twitter.

Além dessa medida, outras sete iniciativas são discutidas em sessão especial a pedido do Governo que busca reformar o Código Penal, o aumento das penas de prisão impostas aos jovens — de 20 para 30 anos para membros de quadrilhas — bem como a legislação sobre drogas.

Especificamente, penalidades entre 40 e 45 anos estão previstas para “criadores, organizadores, chefes, líderes, financiadores ou líderes” de grupos de gangues e penalidades entre 20 e 30 anos para aqueles que promovem, auxiliam ou favorecem seu agrupamento, entre outros, conforme relatado pela Prensa Gráfica.

Infobae
Nayib Bukele, presidente de El Salvador (Europa Press)

Um total de 2.163 “membros de gangues” foram presos nesta terça-feira “com menos de 72 horas de regra de emergência”, confirmou o presidente salvadorenho Nayib Bukele em seu perfil oficial no Twitter, no qual disse que as autoridades “continuarão” com a chamada “guerra contra as gangues”.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, destacou em um breve comunicado sua preocupação com a onda de violência no país e expressou “sua solidariedade com os salvadorenhos nesta difícil conjuntura”. Assim, afirmou que “confia que as medidas tomadas em resposta estarão em conformidade com o direito e as normas internacionais de direitos humanos”.

Tanto a Comissão Interamericana de Direitos Humanos quanto a ONG Human Rights Watch (HRW) alertaram que o estado de emergência suspende uma série de direitos básicos, abrindo as portas para abusos.

A Assembleia Legislativa salvadorenha aprovou no domingo a entrada em vigor do regime de emergência em todo o país para combater a onda de homicídios, que deixou mais de 60 mortos no sábado.

(Com informações da Europa Press)

CONTINUE LENDO:

Guardar