A vacina Patria é um projeto desenvolvido em conjunto pelo Governo do México com Laboratórios Avimex, e de acordo com projeções do governo federal, estaria pronto em 2021 para garantir a soberania do país em ciência e proteção à saúde, e até disse que parte da produção poderia ser exportado para outros países. para ajudar a conter a pandemia do coronavírus.
De acordo com o Conacyt, o projeto Patria está atualmente na Fase 2 depois de ter passado com sucesso nos testes pré-clínicos em seres vivos e no estudo clínico de Fase 1 em humanos, que foram realizados entre 2020 e 2021.
Ele acrescentou que esses testes foram monitorados e certificados pela Cofepris e que os resultados científicos obtidos são promissores e sugerem que a vacina é potencialmente segura e protege contra o vírus SARS-CoV-2.
Desde o final de 2021 e até agora em 2022, o estudo clínico de Fase 2 do Reforço da vacina Patria foi realizado com o objetivo de provar sua eficácia como reforço para aqueles que já possuem um esquema vacinal completo. Para esta fase, eles solicitaram a participação de mais de 400 voluntários.
A Conacyt não especificou quanto tempo levaria para desenvolver a Fase 2 ou qual é a data prevista para dar lugar à Fase 3 da pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
Até ao corte de sábado, 26 de março de 2022, o Ministério da Saúde informou que foram aplicadas 190 milhões 197 mil 035 doses das fórmulas Pfizer-BioNTech, AstraZeneca, Sputnik V, Janssen, Moderna, Sinovac e CanSino. Ele explicou que na vacinação de reforço, até aquele dia a cobertura era de 72% em pessoas com mais de 60 anos de idade, 49% em pessoas de 40 a 59 anos e 41% em pessoas com mais de 18 anos de idade.
Com este projeto de desenvolvimento de sua própria vacina, o governo garante que um passo firme em direção à soberania científica seja dado e sejam feitos progressos na recuperação da indústria nacional de produção de vacinas.
O ministro das Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard, chegou esta semana à Índia para tentar promover um acordo de cooperação para medicamentos e vacinas, já que este país é considerado uma potência no campo, na medida em que é chamado de “a farmácia do mundo”.
Em 2021, em meio à crise do coronavírus, a Índia foi um dos estados que conseguiu produzir vacinas contra o coronavírus com a maior velocidade, chegando a doar um lote ao México para ajudar no Plano Nacional de Vacinação.
O chefe da diplomacia mexicana destacou o interesse em fortalecer a cooperação com a Índia, um dos principais produtores mundiais de medicamentos, para chegar a um acordo sobre o desenvolvimento farmacêutico conjunto.
Sobre a importância de conhecer a experiência científica no país asiático, Ebrard lembrou que a pandemia do coronavírus deixou como uma das lições mais difíceis a necessidade de ampliar a produção e a diversificação no fornecimento de medicamentos.
Por essas razões, o chefe da SRE destacou a importância de se reunir com o Ministro da Saúde e Bem-Estar da Família, bem como membros do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial e do Conselho de Pesquisa Médica, bem como com empresas farmacêuticas indianas.
Em meados de outubro de 2021, o presidente Andrés Manuel López Obrador informou que autorizou 180 milhões de pesos ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt) para continuar com a criação da vacina mexicana “Patria”, que ele esperava que estivesse pronta para aplicação até o final daquele ano.
“Vamos ter nossa vacina, a Conacyt tem todo o apoio, acabamos de autorizar 180 milhões de pesos para apoiar a pesquisa, então quando tivermos essa vacina, que dependerá da eficácia, nesse momento será outra coisa”, disse o executivo naquela ocasião.
Posteriormente, em seu discurso em 1º de dezembro do ano passado, AMLO disse que, graças à pesquisa científica liderada pela Conacyt, “no próximo ano teremos a vacina Patria”. Portanto, espera-se que este ano de 2022 esteja finalmente pronto.
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