Promotor deu detalhes do papel dos sobrinhos de Pedro Castillo no caso Puente Tarata

O representante do Ministério Público mencionou que a ligação entre Zamir Villaverde, Fray Castillo e Gian Marco Castillo, sobrinhos do presidente Pedro Castillo, data da campanha eleitoral.

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A promotora anticorrupção Karla Zecenarro deu detalhes do papel de Fray Vasquez Castillo, Gian Marco Castillo Gómez (sobrinhos do presidente Pedro Castillo), o antigo secretário-geral do Gabinete Presidencial Bruno Pacheco, o empresário Zamir Villaverde e outros envolvidos nas supostas irregularidades no caso Puente Tarata. Isso durante a sessão para evitar a saída do país contra os mencionados.

A medida cautelar foi solicitada pela promotora Karla Zecenarro, responsável pelo caso em que a licitação do trabalho em que estão sendo investigadas as infrações de negociação de influência e negociação incompatível.

Deve-se notar que tanto os sobrinhos do presidente quanto Bruno Pacheco têm um mandado de prisão preliminar contra eles, mas eles não estão lá desde 28 de março. Quem foi preso foi o empresário Zamir Villaverde.

O procurador Zecenarro disse que o Consórcio Puente Tarata III, que teria sido favorecido pelos envolvidos no concurso Provías, não cumpriu a experiência mínima em trabalhos semelhantes, conforme estabelecido pelas regras do concurso.

O PAPEL DOS SOBRINHOS

O representante do Ministério Público afirmou que, segundo a empresária Karelim López (aspirante a colaboradora efetiva), Zamir Villaverde contatou empresários interessados em obras do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), e que foram contatados por Fray Castillo e Gian Marco Castillo (sobrinhos dos sobrinhos de Pedro) Castillo), para fornecer informações sobre essas obras.

Ele acrescentou que os sobrinhos do chefe de Estado tinham a tarefa de transmitir o interesse dos empresários ao ex-ministro dos Transportes, Juan Silva, para que a gestão das obras pudesse ser concretizada.

O promotor acusou Gian Marco Castillo Gómez de conluio agravado, tráfico de influência e organização criminosa.

Ele também mencionou que a ligação entre Zamir Villaverde, Fray Castillo e Gian Marco Castillo, sobrinhos do presidente Pedro Castillo, data da campanha eleitoral.

Enquanto isso, o juiz encarregado da audiência, Manuel Chuyo, disse que esta quarta-feira apenas o Ministério Público e os defensores dos acusados vão intervir, uma vez que a decisão será anunciada em data posterior.

BRUNO PACHECO NÃO SE RENDERÁ

Por outro lado, Giuliana Quiñones, advogada de Bruno Pacheco, disse que seu réu, que está desaparecido há dois dias quando foi dado detenção preliminar para o caso Puente Tarata, é “seguro e protegido” e que você será capaz de corrigir, mas em liberdade.

A advogada de Bruno Pacheco acredita que seu réu não está fugindo da justiça porque ela tem seis pastas fiscais em processo e que a única que é formalizada com uma investigação preparatória é aquela que corresponde ao caso da Sunat, onde gostaria de exercer pressão para favorecer algumas empresas.

No caso 308 (Puente Tarata) onde a detenção preliminar foi solicitada, o cavalheiro apareceu. Houve uma audiência com o Dr. Israel Ocaña. Acho tão surpreendente que a promotora Karla Zecenarro pretenda emitir uma prisão preliminar contra meu patrocinador quando ele já compareceu”, disse o advogado em entrevista à RPP.

Ele vai se libertar. Não se pode cometer abusos com uma prisão preliminar”, acrescentou.

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