O Gabinete do Procurador convoca uma mesa redonda nacional para combater o desmatamento na Amazônia

O Ministério Público apelou urgentemente a mais de 30 entidades do Estado e aos sete departamentos que fazem parte desta importante região para intensificarem e articularem ações para deter esse flagelo, que pode chegar a um ponto sem volta.

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Foto de archivo. Una zona boscosa con deforestación se ve en la Serranía del Chiribiquete, Colombia, 28 de abril, 2019. Cortesía de la Presidencia de Colombia/vía REUTERS ATENCIÓN EDITORES - ESTA IMAGEN FUE PROPORCIONADA POR UN TERCERO
Foto de archivo. Una zona boscosa con deforestación se ve en la Serranía del Chiribiquete, Colombia, 28 de abril, 2019. Cortesía de la Presidencia de Colombia/vía REUTERS ATENCIÓN EDITORES - ESTA IMAGEN FUE PROPORCIONADA POR UN TERCERO

Na quarta-feira, a Procuradoria Geral da Nação convocou uma Mesa Nacional de Combate ao Desmatamento na Região Amazônica com o objetivo de intensificar e articular ações que promovam a conservação e proteção de um dos ecossistemas estratégicos mais importantes do país, no qual 70% dos o desmatamento.

O anúncio foi feito pela procuradora-geral, Margarita Cabello, que estendeu seu convite a mais de 30 entidades do governo nacional e a sete governadores desta região de selva no sul do país, a fim de enfrentar essa grave crise socioambiental que se intensificou durante os primeiros meses deste ano, registrando o mais preocupante em uma década.

“Esse problema ambiental, que afeta uma das regiões mais importantes do mundo, deve ser analisado e abordado em diferentes setores, a fim de construir, consolidar e desenvolver uma solução abrangente. O objetivo deste espaço é promover a articulação de diferentes entidades do Estado no combate ao desmatamento, bem como conhecer em primeira mão as conquistas que foram alcançadas nos últimos anos nesta área e os desafios que permanecem”, disse o procurador.

Ele também indicou que os departamentos de Caquetá, Guiné, Meta, Vaupés, Putumayo, Guaviare e Amazônia requerem atenção especial devido ao fato de que mais de 70 por cento do desmatamento que ocorre em todo o país está concentrado nesses territórios, afetando milhares de hectares de nativos florestas próximas às reservas naturais e levando a uma perda irreversível da biodiversidade.

Ao mesmo tempo, o Ministério Público manifesta sua preocupação com os números e reclamações da comunidade que estão aumentando diariamente, apesar dos esforços para reduzir o desmatamento nesta região, o que mostra que há necessidade de redobrar medidas para mitigar essa crise que tem sido denunciada inúmeras tempos de ambientalistas que exigem uma ação abrangente.

Algumas das entidades mencionadas neste evento, que será transmitido a partir das 9:00 da manhã de quarta-feira, 30 de março, são a Procuradoria Geral da Nação; a Controladoria Geral da República; a Ouvidoria; as entidades responsáveis pelo Sistema Ambiental Nacional; a Forças Militares e Polícia Nacional; Ministérios do Interior, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Agricultura e Desenvolvimento Rural; Educação; Finanças e Crédito Público; Transportes; Habitação Municipal e Territorial; Minas e Energia; Comércio, Indústria e Turismo, entre outros.

Os incêndios na Colômbia registraram taxas alarmantes no início de 2022. De fato, um relatório recente do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável divulgou novos dados que estimularam a preocupação da comunidade ambiental.

De acordo com o Relatório de Monitoramento de Pontos de Calor de 31 de janeiro, “até o momento janeiro de 2022 tem o maior valor de pontos de calor nos últimos 10 anos para biomas na Amazônia”.

O relatório também observou que, “nos últimos dias, houve o maior aumento nos pontos de calor para a estação atual de menos chuvosa, nos ecossistemas de florestas basais úmidas, florestas de galeria, zonas úmidas, inundações, savanas e os complexos de zonas úmidas interconectáveis da Amazônia e Orinoquia encontrados no protegido áreas”.

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