Não foi cumprido em 17 jogos, nem em um: o fracasso da equipe colombiana em relação ao Catar

O Tricolor conquistou a Venezuela, mas não foi suficiente. Os pontos que ele desistiu em Barranquilla, os sete compromissos não marcados e um DT temeroso, as causas da decepção

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Soccer Football - World Cup - South American Qualifiers - Venezuela v Colombia - Estadio Cachamay, Ciudad Guayana, Venezuela - March 29, 2022 Colombia's James Rodriguez celebrates scoring their first goal REUTERS/Manaure Quintero
Soccer Football - World Cup - South American Qualifiers - Venezuela v Colombia - Estadio Cachamay, Ciudad Guayana, Venezuela - March 29, 2022 Colombia's James Rodriguez celebrates scoring their first goal REUTERS/Manaure Quintero

A Colômbia não merecia ir para a copa do mundo. A vitória de três a zero sobre a Bolívia foi apenas um pano de água morna. Assim que quebrou a sequência de sete compromissos sem marcar, Reinaldo Rueda voltou à mesma coisa. Ele repetiu as decisões que sempre foram questionadas. Diante da necessidade de marcar três pontos contra a Venezuela, ele optou por um esquema tático conservador. Ele nunca entendeu que William Tesillo tem um desempenho melhor como zagueiro central, nem valorizou a versatilidade de Yairo Moreno. Reprovável. Ele ficou sem ingresso para a Copa do Mundo em sua lei.

Contra a Venezuela, não se sabia por que o treinador preferia Rafael Santos Borre a Miguel Ángel Borja. É verdade, um joga pelo Eintracht Frankfurt e o outro no Junior em Barranquilla, mas o da equipe de Tiburón, bom assim, é o artilheiro de café nas eliminatórias. Pelo contrário, o ex-atacante do River Plate continua a não ser batizado com um gol usando o Tricolor. A única coisa foi que ele gerou o pênalti para James Rodriguez mandar a bola para o fundo da rede, quando a primeira parte do compromisso estava perto de terminar.

A culpa, no entanto, não foi só do timoneiro: como nos últimos jogos, ou seja, os disputados após a Copa América — mesmo na mesma disputa — contra a Venezuela foi difícil para os jogadores definirem. É verdade que Wuílker Faríñez voou mais de uma vez, mas se na análise persistir que não houve gols por causa dos goleiros rivais, o que poderia ter sido a causa da eliminação continuará a acontecer: uma corrida negativa sem marcar com poucos precedentes, dois na realidade, um do Paraguai e o outro da Venezuela, o pior nas eliminatórias.

Um ponto separado merece James Rodriguez. Ninguém duvida da magia nas botas de '10 ′, mas sua condição física é. Quando voltou às ligações, depois de resolver o suposto atrito com Reinaldo Rueda, não conseguiu se desequilibrar. Ele não apareceu para seus companheiros de equipe no atraso defensivo para ajudar a equipe, nem realizou o habitual entre as linhas que o levaram à elite e em poucas ocasiões ele tentou atirar a meia distância.

Ele só marcou o pênalti, e na verdade teve ajuda do VAR que cancelou a primeira defesa de Faríñez ao sair do gol. O estrategista notou e, contra La Vinotinto, o substituiu aos 62 minutos por Juan Fernando Quintero.

Aplausos para Lucho Díaz, que além de seu talento deu sua alma, o mesmo para Sinisterra, que em dois jogos como titular mostrou mais integridade do que alguns de seus companheiros de equipe. Escusado será dizer sobre Ospina: sim, ele falhou no jogo contra o Perú em Barranquilla e para esse gol, de fato, a Colômbia tornou-se dependente dos outros, mas salvou a seleção de mais de uma derrota.

O que vem a seguir agora? A mudança geracional que toda seleção exige. Provavelmente pela mão do novo treinador — se Rueda começar — referentes como Radamel Falcao García e Juan Guillermo Cuadrado serão despedidos, assim como a tarefa de procurar novos talentos, que tal Jorge Carrascal, Alfredo Morelo, Yáser Asprilla...? Teremos que tentar.

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