Eles anunciam o avistamento de outro tubarão na área costeira de San Andrés

A Coral Environmental Corporation enviou algumas recomendações à comunidade e enfatizou a importância de cuidar do habitat natural dessas espécies no arquipélago.

Guardar

A Corporação para o Desenvolvimento Sustentável do Arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina (Coralina) informou na terça-feira que outro tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) foi avistado nas proximidades da área costeira de Pox Hole. De acordo com os guardas marinhos, esse espécime teria sido atraído por restos de comida mal dispostos na costa.

A descoberta ocorreu em meio a atividades de controle marinho, vigilância e monitoramento. A entidade informou que ativou um “grupo interagências com outras autoridades e entidades de apoio”, a fim de minimizar o risco de outro acidente. Lembre-se de que, em 18 de março, a morte de um turista italiano foi relatada após ser mordido por uma dessas espécies no setor conhecido como 'La Piscinita'.

Da mesma forma, a corporação enviou uma série de recomendações aos residentes e visitantes. Em primeiro lugar, que evitem entrar no mar enquanto há relatos de animais com potencial perigoso nas águas circundantes das zonas balneares. E, em segundo lugar, “agradecemos à comunidade por evitar jogar comida ou resíduos de pesca no mar ou na costa, pois essa má prática pode fazer com que mais animais se interessem e gerar mais interação com as pessoas”.

Coralina disse que confirmou, por diferentes meios, que pessoas sem escrúpulos continuam jogando esse tipo de lixo no mar, portanto, quem se surpreender, poderá enfrentar as seguintes sanções:

1. Multa após violar a Lei 1801 de 2016 Código Nacional de Polícia e Convivência Cidadã no Título IX Capítulo Artigo 101 Numeral 9 (Polícia Nacional).

2. Violação de usos permitidos no Zoneamento da Área Marinha Protegida (acordo 002 de 2019), violação de períodos de fechamento e/ou afetando os recursos naturais (aplicação da Lei 1333 de 2009). Procedimento de sanção ambiental - CORALINA.

3. Sanção pelo uso de artes de pesca proibidas no departamento e por atividades ilegais de pesca e/ou violação de períodos fechados (Departamento de Agricultura e Pesca do Departamento).

4. No caso de uma pessoa ser pega em flagrante, em violação dos regulamentos, não apenas o material com o qual a lei é violada, mas também veículos ou propriedades, por exemplo: barcos ou similares (guarda costeira) podem ser confiscados.

5. A caça e a pesca ilegais são protegidas em todo o território nacional como infração penal, de acordo com o artigo 328 da Lei 1453 de 2011, que estabelece uma multa de até 35.000 salários mínimos mensais legais em vigor e privação de liberdade por 48 a 108 meses.

A agência esclareceu que o tubarão-tigre relatado nesta terça-feira é diferente dos marcados e liberados anteriormente. Por exemplo, em 22 de março, um grupo de especialistas capturou e colocou em uma área segura uma dessas espécies, medindo 3,6 metros, que rondava o setor Pox Hole. Além disso, foi instalada uma etiqueta de satélite, que lhe permitirá monitorar seus movimentos para agir caso ele se aproxime da costa.

No meio do processo, foi possível coletar uma amostra genética para um estudo aprofundado, sobre a população de tubarões-tigre na Reserva da Biosfera Seaflower. A espécie marinha foi liberada a mais de 10 milhas da ilha de San Andrés, em um setor de pesca profunda.

Desde que o ataque ao turista italiano ocorreu, as autoridades ambientais insistiram na importância de salvaguardar o habitat natural dos tubarões. Isso levando em consideração que, por meio das redes sociais, foram relatados casos de pessoas que, por seus próprios meios, tentavam caçar alguns desses espécimes.

CONTINUE LENDO:

Guardar