Aníbal Torres recomenda comer peixe diante da alta do preço do frango

Durante uma conferência do Conselho de Ministros, o chefe do PCM, Aníbal Torres, recomendou que as famílias utilizassem espécies marinhas para preparar alimentos.

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Esta tarde, na conferência do Conselho de Ministros presidida por Aníbal Torres, falou-se sobre o aumento dos preços da base necessidades, especialmente o frango. Diante disso, o ex-ministro da Justiça e Direitos Humanos, disse que as famílias devem se acostumar a consumir mais peixe.

“Embora o preço do frango suba, mas o preço do peixe caia, especialmente o carapau, temos que nos acostumar a consumir os produtos substitutos que o nosso mar pode nos fornecer”, disse o primeiro-ministro em conferência após a reunião do Conselho de Ministros.

“Não vejo tanta escassez nos mercados, tem o frango, o que acontece é que ele subiu. Há oferta, mas não há demanda porque o preço subiu”, disse o responsável.

Ao ser questionado se o governo deve tomar medidas sobre a questão do aumento da cesta familiar, Aníbal Torres disse que o Estado não pode intervir para reduzir os preços dos produtos, só seria feito em caso de exploração ou especulação.

“Não podemos baixar legalmente esses preços. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia aumenta o preço do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis em geral e das commodities. No entanto, estamos tomando providências”, disse.

PARALISAÇÃO DE OPERADORAS

O National Guild of Carriers and Motoristas (GNTC) anunciou uma greve que começou em 28 de março, bloqueando as principais estradas no interior de o país, protestando contra o aumento do combustível. Isso levou a uma escassez de necessidades básicas nos mercados por 3 dias. Além disso, isso também fez com que os preços da cesta familiar continuassem a subir.

Os motoristas buscam negociar com o governo para reduzir o custo do petróleo e seus derivados.

“Informamos a população do início de nossa greve a partir de 28 de março, porque o que continuamos cobrando pelas taxas de frete não é mais suficiente para continuarmos operando”, disse o presidente do GNTC, Héctor Velásquez.

Eles exigem seis pontos definidos abaixo:

- Uma solução para o aumento do preço do combustível pelas empresas fornecedoras.

- Eles querem eliminar a concorrência desleal de transportadoras estrangeiras e direcionar a reserva de carga para guildas nacionais.

- Eles também pedem que a tabela de valores de referência seja declarada uma taxa mínima obrigatória.

- Eliminação do Imposto Seletivo de Consumo (CSI) sobre combustíveis para transportadoras nacionais.

- Que os contratos de concessão de rodovias e pedágios sejam revistos.

- Em termos de controle, eles exigem a reestruturação total do Sutran e a revisão da lei sobre os municípios, entre outros.

ANÍBAL TORRES SOBRE PARALISAÇÃO DAS TRANSPORTADORAS

Durante esta conferência, Aníbal Torres respondeu que se reuniu com guildas de transportadoras que concordaram em encerrar a greve, no entanto, ele ressalta que há pequenos grupos que persistem e continuam protestando. “Por enquanto, nenhuma medida de força será tomada”, disse.

“Um acordo foi alcançado com o Sindicato Nacional de Transportadores e a Federação Peruana de Transportes que se comprometeram a encerrar a greve, mas há pequenos grupos intransigentes (...) Por enquanto, nenhuma medida de força está prevista.”

Em outro ponto da conferência, ele disse que o aumento do combustível não é apenas para o Perú, “mas para o resto do mundo, e que se deve à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que levou ao aumento do preço do petróleo e do combustível em geral”.

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