13 colombianos preferem ficar na Ucrânia em vez de serem evacuados

A vice-presidente Marta Lucía Ramírez relatou como o processo de evacuação de compatriotas no país europeu está indo até agora

Guardar
Imagen de archivo de la vicepresidenta y ministra de Relaciones Exteriores de Colombia, Marta Lucía Ramírez, habla durante el diálogo de alto nivel entre Estados Unidos y Colombia con el secretario de Estado de Estados Unidos, Antony Blinken (fuera de cuadro), en el Ministerio de Relaciones Exteriores en Bogotá, Colombia. 21 de octubre, 2021. REUTERS/Luisa Gonzalez/Pool/Archivo
Imagen de archivo de la vicepresidenta y ministra de Relaciones Exteriores de Colombia, Marta Lucía Ramírez, habla durante el diálogo de alto nivel entre Estados Unidos y Colombia con el secretario de Estado de Estados Unidos, Antony Blinken (fuera de cuadro), en el Ministerio de Relaciones Exteriores en Bogotá, Colombia. 21 de octubre, 2021. REUTERS/Luisa Gonzalez/Pool/Archivo

A ministra das Relações Exteriores, Marta Lucia Ramirez, divulgou um relatório atualizado sobre os colombianos na Ucrânia. Segundo o vice-presidente, existem 17 compatriotas no território estrangeiro, dos quais 13 decidiram permanecer no país apesar da invasão pela Rússia.

“Ainda temos 17 colombianos para evacuar da Ucrânia: 13 permanecem neste país por motivos familiares, 3 estão esperando melhores condições de segurança para sair e mais um está em processo de localização”, comentou Ramirez em sua conta no Twitter.

No que diz respeito ao processo de evacuação dos compatriotas até o momento, o ministro das Relações Exteriores disse que 284 colombianos deixaram a Ucrânia fora dos 301 registrados no censo do Ministério das Relações Exteriores. “Trabalhamos para ajudar os colombianos na Ucrânia! Hoje, com o apoio da nossa Embaixada na Polônia, outro dos compatriotas que permaneceram naquele país foi evacuado”, acrescentou o vice-presidente.

Marta Lucia Ramírez comenta como está indo a evacuação de colombianos na Ucrânia
Marta Lucia Ramírez comenta como está indo a evacuação dos colombianos na Ucrânia. captura de tela.

Recorde-se que, segundo o Ministério das Relações Exteriores, os colombianos que foram evacuados estão na Polônia ou em outros países do território europeu. Ao mesmo tempo, 15 compatriotas retornaram ao país em voos humanitários.

O presidente Duque confirmou que a Colômbia enviará apoio humanitário à Ucrânia

A última quinta-feira, 24 de março, marcou um mês desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, que deixou milhares de mortos e feridos em ambas as nações. Sem falar que mais de 10 milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) insistiu em não intervir diretamente na Ucrânia, mas tem, por exemplo, em fortalecer o flanco oriental do país diante de uma hipotética ofensiva russa. Além disso, a organização convidou os chefes de Estado 'aliados' para ajudar a defendera ordem internacional, incluindo os princípios de soberania e integridade territorial”.

Sob esse panorama, o presidente Ivan Duque anunciou através de sua conta no Twitter que se juntará ao apoio à Ucrânia: “Em resposta ao apelo da OTAN aos países e parceiros aliados, para que se juntem ao envio de ajuda humanitária à Ucrânia nestes tempos difíceis, decidimos fazer uma doação, através do ACNUR - Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, para ajudar a população civil afetada naquele país”.

Pode interessar a você: 700.000 venezuelanos estão regularizados com o Estatuto de Proteção Temporária: Marta Lucía Ramírez

Como soube Semana, o país contribuirá, em princípio, com 100 mil dólares para o governo ucraniano. Da mesma forma, foi recentemente confirmado que Duque já teria uma reunião telefônica marcada com o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, para expressar sua solidariedade em meio à crise social pela qual está passando.

Nessa mesma quinta-feira, a ministra das Relações Exteriores participou de uma reunião com correspondentes internacionais, onde foi questionada sobre como os recursos para atender aos venezuelanos seriam afetados pela guerra na Ucrânia. A vice-presidente criticou a redução do apoio econômico que tem recebido da comunidade internacional e disse que com as novas migrações na Europa devido à guerra na Ucrânia “permanecerá relativa, pequena”.

“De qualquer forma, vamos insistir até ao último dia do Governo em deixar a mesa dos doadores organizada para o próximo período, porque precisamos de solidariedade”, concluiu.

CONTINUE LENDO:

Guardar