Políticos e jornalistas explorados contra Gertz Manero para o caso Alejandra Cuevas: “Deve ser demitido”

Alejandra Cuevas foi libertada após passar mais de 500 dias na prisão acusada do suposto assassinato do irmão do promotor

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Fotografía de archivo del 06
Fotografía de archivo del 06 de mayo del 2020 que muestra al fiscal General de la República, Alejandro Gertz Manero. EFE/Mario Guzmán/Archivo

Alejandra Cuevas e Laura Morán, que foram destacadas, perseguidas e presas pelo suposto assassinato do irmão do promotor Alejandro Gertz Manero, ganharam proteção clara e clara contra o plenário do Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN), sendo totalmente gratuito.

Depois que uma análise aprofundada das questões foi decretada em 14 de março, os ministros concordaram que tanto o mandado de prisão quanto a ordem formal de prisão contra ambas as mulheres eram inconstitucionais.

Eles acrescentaram do Supremo Tribunal Federal, além disso, que até agora a autoridade não havia credenciado os requisitos estabelecidos pela Constituição para esse fim. A votação final do projeto foi 11 a favor, por unanimidade.

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FOTO: DANIEL AUGUSTO SÁNCHEZ/CUARTOSCURO.COM

Nesse sentido, membros da oposição, críticos e analistas políticos, bem como jornalistas, atacaram o promotor Gertz Manero, que pediu sua renúncia imediata após a resolução.

A cientista política e escritora Denise Dresser, por sua vez, disse que a votação concluiu que todo o caso foi supostamente armado pelo próprio promotor, “em seu escritório de vingança pessoal”. Por isso, considerou que Gertz Manero deveria ser “demitido, investigado e julgado, não protegido”.

Por sua vez, a ativista Martha Tagle acrescentou que “tanto Gertz, as autoridades da Procuradoria-Geral do CDMX e a FGR quanto o judiciário que participaram do caso, “devem ser investigados e punidos de acordo com as leis por abuso de poder e tráfico de influência”.

A senadora Lilly Tellez comemorou que “tarde, mas finalmente, a justiça veio do SCJN para #AlejandraCuevas e #LauraMorán”, acrescentando que permanecerá esperando que “a justiça chegue para o México e Alejandro Gertz é imediatamente afastado”, concluindo que “as instituições são para servir o público, não para propósitos pessoais, nem para vingança.”

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Foto: Andrea Murcia/Cuartoscuro

Enquanto isso, a analista Verónica Ortiz instruiu o promotor mexicano a se preparar para sua saída da FGR e preparar sua defesa caso ele tivesse que enfrentar a justiça. “Um promotor que persegue inimigos pessoais e inventa crimes é insustentável”, escreveu em suas redes sociais oficiais.

A discussão também foi iniciada pelo ex-presidente do Partido da Revolução Democrática (PRD), Jesús Ortega, que disse que “no México o procurador-geral da República usa seu cargo para realizar as vinganças políticas do presidente; para realizar a sua própria; para evitar a transparência de sua vasta herança; e apreender outros que não lhe pertencem”, e finalmente considerou que os membros do senado deveriam levá-lo a julgamento por suas ações recentes.

Por fim, Javier Lozano, ex-secretário do Trabalho e Previdência Social para o mandato de seis anos de Felipe Calderón, advogado e ex-senador da República, entrou na tendência do momento, que aplaudiu a decisão dos juízes em primeira instância.

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Jornalistas, políticos e analistas pediram a remoção de Alejandro Gertz Manero FOTO: PRESIDENCIA/CUARTOSCURO.COM

No entanto, ele garantiu que “eles sabiam desde que o ministro presidente, Arturo Zaldivar, atraiu o caso para o Supremo Tribunal de Justiça da Nação que ele estava fazendo um favor pessoal ao chefe não representável do procurador-geral da República, Gertz Manero. Havia mais pressão familiar e social do que a condenação para fazer justiça naquele Tribunal.”

Por sua vez, a Procuradoria Geral da Cidade do México acrescentou apenas que realizará uma “análise aprofundada” das ações do funcionários públicos antes da prisão injustificada de mulheres.

E esclareceram que respeitam a resolução; que a instituição tem como objetivo principal a busca da verdade de que apenas as sentenças proferidas são aquelas que cobram responsabilidade criminal; a autonomia do Ministério Público; e a constante autocrítica ao quais servidores públicos que trabalham no FGJ-CDMX enviam.

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