Ministério da Energia e Minas incorpora combustíveis no Fundo de Estabilização de Preços

Os combustíveis foram definidos para serem incorporados ao fundo por um período de 3 meses. Por outro lado, o diesel permanecerá lá até o final de abril.

Guardar

O Ministério de Minas e Energia (Minem) informou que havia implementado recentemente algumas medidas para lidar com o aumento do petróleo internacional preços e seus derivados. Decidiu-se, portanto, incluir alguns deles no Fundo de Estabilização do Preço do Combustível de Petróleo ( FEPC).

Decidiu-se incluir nesta lista combustíveis, que são amplamente utilizados entre os segmentos de menor renda da população. Isso foi oficializado pelo Decreto Supremo nº 002-2022-EM, publicado nesta segunda-feira, 28 de março, em uma edição extraordinária do Boletim de Normas Jurídicas do Diário Oficial El Peruano.

É especificado que os combustíveis serão incorporados ao fundo por um período de 3 meses. Estes são gasohol de 84 e 90 octanas e gasohol de 84 octanas.

Os regulamentos também indicam que a faixa de preço do diesel na FEPC está estabilizada até o final de abril. O Diesel 2 e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) são temporariamente incorporados a granel no Fundo de Estabilização. Este último é um combustível amplamente utilizado entre motoristas de táxi e outras transportadoras, portanto, espera-se que o preço pare de aumentar.

O Decreto Supremo entra em vigor em 29 de março de 2022.

MODIFICAÇÕES NA OPERAÇÃO DO GLP

O decreto também modifica a operação do GLP no Fundo de Estabilização do Preço do Combustível. Isso significa que o aumento não será de 10%, mas será gradual e em um nível de 3,5%.

Além disso, o GLP usará como referência o Preço de Paridade de Exportação em vez do Preço de Paridade de Importação, o que permitirá que seu custo seja reduzido. Isso ocorre porque a maior parte da venda desse combustível corresponde à produção nacional.

Deve-se notar que o FEPC foi criado em 2004 para evitar que a alta volatilidade dos preços internacionais do petróleo fosse muito influenciando os preços dos consumidores peruanos. Crie uma faixa de preço que limite sua variação com um preço máximo e um preço mínimo. Assim, esse fundo impediu que o preço desse combustível subisse no mercado local em 3 soles por galão.

Gasolina no Perú. Foto: Andina

OUTROS PRODUTOS EM ASCENSÃO: AÇÚCAR

Além do preço dos combustíveis e da gasolina, o aumento do açúcar também preocupa os peruanos, pois é um insumo utilizado no dia a dia. de muitas famílias. O preço do insumo aumentou 38% até agora este ano, qual é o motivo?

Segundo Eduardo Zegarra, ex-chefe de gabinete de assessores da Midagri, os fertilizantes respondem por quase 20% do custo da produção de cana-de-açúcar, explicou à RPP Notícias.

“E se considerarmos que o preço dos fertilizantes subiu quase 300% devido ao impacto da invasão russa da Ucrânia, então é possível que eles estejam transferindo esse aumento para o consumidor”, disse.

Segundo o especialista, esse cenário se soma à menor produção de cana em todo o país. Uma queda foi relatada na importação do insumo, principalmente da Colômbia.

Por outro lado, de acordo com o portal Agrodata.pe, no ano passado 0,23% menos foi importado do que em 2020. Isso se deveu à menor produção no mercado internacional como resultado de problemas climáticos na China e à mudança nas safras de açúcar em vários países.

CONTINUE LENDO

Guardar