O recente ataque ocorrido na cidade de Bogotá, que deixou um número trágico de dois menores mortos, uma menina de 5 anos e um menino de 12 anos, 39 pessoas feridas e quase 60 casas afetadas na cidade de Ciudad Bolivar, levou a um conselho de segurança a ser realizado hoje, 29 de março, nas primeiras horas da manhã do prefeito Claudia López e o presidente Iván Duque.
O ataque já atribuído a eles através das redes sociais por membros da 33ª Frente dos dissidentes das FARC, dizendo que foi em comemoração à morte de Manuel Marulanda Vélez aka Tirofijo em 2008, gerou rejeição e indignação no país em geral.
O presidente da capital apontou para a necessidade urgente de os criminosos serem responsabilizados perante o sistema judiciário colombiano. “Pedimos ao governo venezuelano que identifique, capture e extradite qualquer membro do grupo residual Frente 33 dos dissidentes das FARC para responder por esse ataque covarde e criminoso”, disse o prefeito López.
Outros pedidos feitos por Claudia López, mas desta vez ao Governo Nacional, foram que sete mecanismos de segurança fossem ativados em Bogotá, tais como: fortalecimento da inteligência contra criminosos, reforços militares nas entradas e saídas da capital, um plano de escudo, exclusivo de Dipol, Dijín e A Diase para a cidade, ordenando que as empresas de telecomunicações e relacionadas forneçam informações quando necessário, tenha os recursos necessários da Unidade Nacional de Vítimas e fortaleça as capacidades de vigilância, especialmente na cidade de Ciudad de Bolívar.
Após o vídeo postado nas redes sociais, os dissidentes da 33ª Frente das FARC reivindicaram a responsabilidade pelo ataque terrorista em um Centro de Atendimento Imediato (CAI) em Ciudad Bolívar, ao sul de Bogotá. A Polícia Nacional forneceu informações do arquivo judicial de Javier Alonso Velosa García, vulgo John Mechas, líder dessa frente e planador da explosão.
Segundo relatos, o evento violento fez parte da celebração do aniversário da morte de Manuel Marulanda Vélez, vulgo Tirofijo, falecido em 26 de março de 2008. Além disso, eles apontaram com antecedência que essas ações violentas são direcionadas a membros das forças de segurança.
A mídia local garantiu que o homem nomeado para plantar a bomba é reconhecido como Anfo. De acordo com a Polícia Metropolitana de Bogotá, a Anfo plantou uma bomba composta de nitrato de amônio e combustível. O patrulheiro Joan Camilo Fonseca, que teve que ser hospitalizado por seus ferimentos, dizem os investigadores, teria visto o momento em que a mala foi abandonada. Com esse pseudônimo no radar, o ministro da Defesa, Diego Molano, o presidente Iván Duque e a prefeita de Bogotá, Claudia López, anunciaram que uma recompensa de US $300 milhões estava sendo oferecida a qualquer pessoa que fornecesse informações necessárias para esclarecer o que aconteceu informações que permitiriam ao intelectual e autores materiais do ataque a ser estabelecido.
“Temos capacidades internacionais, trabalhando com o FBI e o grupo antiterrorismo da Diretoria de Investigação Criminal e Interpol (Dijín) para alcançar o pseudônimo Jhon Mechas. Estamos em uma união desde sábado para alcançar os responsáveis pela terceirização criminal em Bogotá e os responsáveis pela contratação desses grupos na capital da República”, explicou o General Jorge Luis Vargas.
Esse grupo já havia assumido a responsabilidade pelos ataques do ano passado contra uma brigada do Exército em Cúcuta e contra o helicóptero no qual o presidente Iván Duque estava se mobilizando. Sua área de interferência é a área de fronteira, através do setor Caño Negro, entre a região de Catatumbo e o estado de Zulia, na Venezuela. A partir daí, ele coordena atividades relacionadas ao tráfico de drogas e ações armadas contra as forças de segurança.
CONTINUE LENDO: