Devido a supostas novas irregularidades detectadas no processo contra Jhonier Leal, o assassino confessado de sua mãe, Marleny Hernández e seu irmão, o estilista Mauricio Leal, o advogado das vítimas pedirá que o pré-acordo existente entre o criminoso e a Procuradoria-Geral da República não seja endossado. O advogado das vítimas (parentes do falecido), Elmer Montaña, garantiu que nenhum dado relevante seria levado em consideração, entre os quais Jhonier deveria pagar pelo crime de tortura.
Vale ressaltar que o pré-acordo será apresentado ao 55º Juiz de Conhecimento de Bogotá no dia 29 de março pela manhã.
O assassino confessado assinou um pré-acordo com o Ministério Público que reduziu sua pena em aproximadamente 40%. Isso significa que o homem deve pagar uma sentença entre 26 e 28 anos de prisão. Além disso, ele deve pagar uma multa de 200 salários mínimos, assumir o compromisso de não continuar cometendo crimes e fazer um ato de perdão público pelo duplo crime.
Deve-se lembrar que Jhonier foi acusado de homicídio agravado por parentesco, por um estado de desamparo e brutalidade, e por ocultação, alteração ou destruição de evidências. Ambas as acusações foram aceitas pelo sindicato no início das audiências, então sua sentença será muito menor do que o estipulado por lei.
As tias de Mauricio Leal, irmãs de Marleny Hernández, já haviam expressado seu descontentamento e descontentamento com o pré-acordo. Eles dizem que o Ministério Público estaria dando um benefício que ignora a gravidade de um crime como o cometido por Jhonier.
Enquanto esta situação está sendo definida, Jhonier continuará detido no bunker da Procuradoria-Geral da República em Bogotá, onde permanece desde 19 de janeiro, quando a medida de seguro preventivo foi emitida contra ele. O juiz responsável pelo caso decidiu isso levando em consideração os argumentos e evidências apresentados pelo promotor delegado durante a audiência de acusação.
“Há elementos dos quais se pode inferir que o Sr. Jhonier Rodolfo Leal Hernández pode destruir, modificar, dirigir, prevenir e ocultar, ou mesmo falsificar, provas. (...) Pode-se ver como o propósito dessa situação é, ou foi, alcançar a impunidade para esses atos criminosos. a propriedade deixada a ele pelo irmão”, disse o juiz.
Vale ressaltar que este não é o local definitivo de detenção de Jhonier. O Instituto Penitenciário e Prisional (Inpec) já está ciente da situação e está administrando uma instalação prisional para o assassino confessado pagar sua pena. As opções são limitadas, pois não é apenas encontrar uma prisão que atenda aos padrões de segurança necessários, mas que tenha lugares, algo difícil dado o número de prisões superlotadas no país.
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