Esta foi a vida luxuosa de Juan Camilo Medina, o 'narcotraficante invisível' capturado em Medellín

As autoridades garantiram que o infrator teria enviado mais de 15 toneladas de cocaína para os Estados Unidos.

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Autoridades colombianas anunciaram a captura do chamado “narcotráfico invisível” da estrutura criminosa Clã del Golfo. Ele é um criminoso que foi responsável por tirar cocaína do país sem ser detectado por muito tempo.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Juan Camilo Molina Medina, vulgo Camilo, foi um dos principais articuladores da saída do cloridrato de cocaína ao longo das costas de Urabá Chocoano e Antioquia.

Este assunto foi capturado graças a uma operação realizada pela Procuradoria Geral da Nação, através da Direção Especializada contra Organizações Criminosas, em um trabalho conjunto com membros do DIJIN da Polícia Nacional.

A captura ocorreu nas proximidades de um hotel localizado na área conhecida como Laureles, no centro de Medellín. Lá, de acordo com as investigações das autoridades, o pseudônimo Camilo planejava realizar uma reunião com líderes de outros grupos criminosos.

Segundo as autoridades, Juan Camilo Molina teria mudado seu local de residência em Apartadó para Medellín. Sua permanência na capital de Antioquia teria sido mais estratégica para realizar reuniões com membros de outras estruturas ilegais e fechar alianças relacionadas ao envio de narcóticos para o exterior.

Com as investigações realizadas pelas autoridades, foi possível constatar que esse 'narcotraficante invisível', que por muito tempo não foi alvo porque o trabalho ilegal em que estava envolvido dentro do Clã do Golfo era desconhecido, conseguiu enviar mais de 15 toneladas de cloridrato de cocaína para os Estados Unidos Estados.

Captura para fins de extradição: Camilo seria enviado para o país norte-americano

Vale ressaltar que Juan Camilo Molina é solicitado para extradição pelo Tribunal Distrital do Leste do Texas, Estados Unidos, sob acusações relacionadas a um concerto de crime e tráfico de drogas.

A exigência internacional refere-se a ele como um objetivo de alto valor na luta contra o tráfico transnacional de substâncias ilícitas e o torna responsável por transportar mais de 15 toneladas de cocaína para o Panamá e os Estados Unidos, em menos de três anos.

De acordo com as autoridades dos Estados Unidos, o vulgo Camilo é um homem decisivo no andaime criminoso das estruturas Central Urabá e Efrén Vargas Gutierrez do Clã do Golfo.

As investigações realizadas pelas autoridades do país norte-americano estabeleceram que Juan Camilo Molina sempre permaneceu à sombra dos principais líderes do Clã do Golfo para evitar a detecção pelas autoridades de ambos os países.

Segundo as autoridades colombianas, Juan Camilo Molina Medina foi deixado à disposição da Procuradoria-Geral da República. Da mesma forma, foi estabelecido que a Diretoria de Assuntos Internacionais informará a Embaixada dos Estados Unidos na Colômbia sobre a captura desse criminoso que tem um pedido de extradição para que a formalização desse procedimento possa ser concluída nos termos da lei.

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