As Forças Armadas venezuelanas desmantelaram um grupo de “terroristas armados narcotraficantes colombianos” no estado de Apure, que faz fronteira com a Colômbia, informou nesta segunda-feira o comandante operacional estratégico Domingo Hernández Lárez.
“No meio do território venezuelano, outro campo terrorista do narcotráfico colombiano cheio de materiais de morte e destruição, todos da Colômbia e fabricados”, foi desmantelado por militares do país caribenho, explicou o alto comando em sua conta no Twitter, onde ele postou imagens da operação.
Ele lembrou que, desta forma, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) “continuam a desmantelar grupos terroristas invasores” em território venezuelano, onde, assegurou, “eles assassinam e traficam drogas”.
O funcionário, que destacou que o “direito inalienável do povo venezuelano” de poder se deslocar pelo território nacional “foi interrompido pelos narcotraficantes colombianos” que se “encistaram” nas terras do país caribenho “enchendo-os de explosivos” reiterou que a FANB “não negociará soberania (e) serão expulsos todos”.
Hernández apelou ao “espírito patriótico” dos venezuelanos, que os exortou a não serem enganados por “falsos profetas” que buscam, em sua opinião, introduzi-los “no mundo do tráfico de drogas, armas e explosivos”.
“Não são costumes venezuelanos (...) Esta não é a cultura venezuelana, é a cultura tancol. A lei é dura, mas é a lei”, insistiu o militar.
“Tancol” é uma sigla inventada pelo regime venezuelano que não se refere a nenhuma quadrilha específica e com a qual as autoridades se referem a “terroristas armados de narcotraficantes colombianos”.
O alto comando concluiu que “não haverá vestígios de tancol” na Venezuela, uma vez que, insistiu, “eles serão neutralizados com suas estruturas de terror e medo em todo o país”.
Nas últimas semanas, as autoridades venezuelanas capturaram vários membros desses grupos em áreas limítrofes com a Colômbia e apreenderam “milhares de explosivos”, bem como vários tipos de drogas transportadas pelos detidos, de acordo com informações divulgadas por oficiais das forças de segurança do Estado.
(Com informações da EFE)
CONTINUE LENDO: