Acertou primeiro: Demorou duas horas para a equipe da Colômbia deixar o aeroporto em Puerto Ordaz (Venezuela)

Protocolos levados ao extremo atrasaram a chegada da seleção nacional ao hotel. Nesta terça-feira, partida crucial para chegar à Copa do Mundo no Catar

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Em sua chegada ao território patriota para jogar nesta terça-feira a partida final para as eliminatórias para o Qatar 2022, a equipe sênior colombiana teve todos os tipos de dificuldades para deixar o aeroporto em Puerto Ordaz, Venezuela, com os efeitos correspondentes em sua agenda e no bem-estar dos jogadores.

No que poderia ser uma estratégia para desgastar o rival, a delegação tricolor teve dificuldade em transitar para sua concentração devido a atrasos logísticos que incluíram atrasos na entrega de suas bagagens, bem como um teste de PCR no aeroporto para toda a equipe do café.

Segundo a versão do jornalista José José Hugo Illera (da Win Sports), a espera ultrapassou duas horas e meia, após as quais a equipe conseguiu sair do aeroporto para descansar em seu hotel.

Deve-se notar que o atraso alterou a agenda da seleção nacional que não conseguiu reconhecer o estádio Cachamay, em Puerto Ordaz, onde em poucas horas terá a última chance de comprar ingressos para o Qatar.

Em depoimento coletado pelo portal FUTBOLRED, Illera relatou o incidente da seguinte forma:

Outros colegas, como Camilo Pinto e Pilar Velásquez, da rede CARACOL registaram os atrasos enfrentados pela seleção no aeroporto com o longo processo de entrega de bagagem e testes PCR para detectar a covid-19.

A equipe chegou ao hotel depois das 21:00 (horário da Venezuela) com sinais óbvios de cansaço após a “operação tartaruga” que enfrentaram no aeroporto de Puerto Ordaz.

Cenários da Colômbia contra a Venezuela na última partida das eliminatórias

Infobae
Kazan. 17 de junho de 2018. Última sessão de treinamento da equipe colombiana antes do jogo contra o Japão. Na foto: Miguel Ángel Borja. (Coprensa - Julian Medina)

Seguindo a matemática, os liderados por Reinaldo Ruedo têm duas fórmulas diferentes para participar da principal competição de futebol, uma com vitória e outra com empate. Os cenários são os seguintes:

1. Que a Colômbia vença a Venezuela em sua visita à Guiana e o Perú perca ou empate com o Paraguai. Se isso acontecer, a equipe do café subirá para o quinto lugar nas eliminatórias, ou seja, jogará a terceira repescagem na tabela de eliminatórias asiáticas.

2. Deixe a Colômbia empatar com a Venezuela, o Perú cair para o Paraguai e o Chile perder para o Uruguai, embora alguns meios de comunicação do sul tenham se referido a um possível Santiago Pacto no último desses confrontos.

Se há uma frase motivadora no futebol, é que “as estatísticas existem para quebrá-las” e a equipe colombiana terá que se ater a elas, porque no final dos Playoffs eles precisarão deles. O Tricolor não vence a Venezuela como visitante, cinco compromissos, e a partida em 29 de março terá um ingrediente particular: José Néstor Pekerman, um dos melhores treinadores do continente, no banco de La Vinotinto.

“A Venezuela vai ter o apoio de seus torcedores e agora com o trabalho de Pékerman é uma avaliação para nós, se tivermos algo para ir para a copa do mundo. Ele é um rival que vai exigir de nós e ele vai mostrar o caráter e a maturidade da nossa equipe”, disse Reinaldo Rueda em entrevista coletiva antes da partida, e ele está certo.

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