3.075 professoras de jardinagem em Bogotá foram contratadas ilegalmente, de acordo com a denúncia do Conselho

A violação dos direitos trabalhistas, a modificação da extensão dos contratos e a pressão política também foram denunciadas

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Durante um debate sobre controle político sobre irregularidades no recrutamento de professores em jardins de infância distritais, foram feitas denúncias contra as secretarias de Educação e Integração Social por insegurança no trabalho, violação de direitos trabalhistas, modificação da extensão de contratos e pressão política nos professores dos jardins de infância.

De acordo com informações que o Conselheiro para o Novo Liberalismo, Juan Baena, coletou até o momento, existem 3.075 professores que estão ligados pela prestação de serviços quando devem ser contratados na fábrica.

Na cidade existem 3.000 professoras contratadas ilegalmente, a maioria mulheres que deixam seus filhos em casa para trabalhar longas horas com sobrecarga infantil e até 12 horas de trabalho com contrato de prestação de serviços”, disse o vereador Baena.

Vale lembrar que, de acordo com a Lei Geral de Educação de 1994, essa forma de vinculação é ilegal porque a educação pré-escolar (pré-jardim de infância, jardim de infância e transição) faz parte do serviço de educação formal.

A vinculação de pessoal docente, gerencial e administrativo ao serviço público de ensino só pode ser efetuada através da planta de pessoal aprovada pela respectiva entidade territorial”, conforme estipulado na lei.

Durante o debate no Conselho de Bogotá, também foi revelado que aproximadamente 80% dos funcionários contratados, para cuidar das mais de 42.000 crianças nos jardins de infância distritais, não têm garantias trabalhistas.

Além disso, de acordo com os professores queixosos, em alguns jardins todos os funcionários contratados trabalhavam para a prestação de serviços, o que, como também foi relatado, o Distrito suspendeu ou modificou a duração para dar a impressão de que eram laços ocasionais ou extraordinários.

Em relação a este último, o lobista afirmou que a Integração Social fez uma mudança no objeto contratual, que em 2018 os profissionais estavam ligados pelo conceito de 'serviços profissionais de professores para a educação inicial', enquanto que desde 2020 os contratos se referem a 'serviços para o cuidado integral de primeira infância”.

Notamos que não só os objetos dos contratos foram modificados, mas também a duração, onde diferentes temporalidades são usadas e suspensas durante os períodos de férias, a fim de interromper a continuidade do trabalho e dar a aparência de um contrato para a prestação de serviços”, disse Baena.

Finalmente, a pressão dos funcionários para que os professores participassem de reuniões políticas também foi mencionada.

Segundo depoimento de um dos professores, que participou da denúncia anonimamente, “nos meus oito anos que entrego à Secretaria de Integração Social, o que foi uma experiência ruim, nunca fomos reconhecidos como professores profissionais. Sempre fomos para eles as babás, os cuidadores, os criados, os tratadores, porque até fazíamos o banheiro e o objetivo”.

Por essas irregularidades, o Ministério da Integração Social enfrenta 167 processos judiciais e nove condenações que buscam declarar a realidade do contrato, o que pode custar à cidade US$250 bilhões, já que, em média, as ações judiciais reivindicam US$50 milhões.

Por sua vez, o vereador do Polo Democrático Carlos Carrillo enfatizou que este é um tratamento infame para os professores desse nível de ensino, “tudo permanece no discurso, a insegurança no emprego tem um maus-tratos intrínsecos”, disse. Além disso, ele destacou o trabalho dos professores na educação e na sociedade e explicou que, se esse número for continuado, a meta estabelecida no Plano de Desenvolvimento não será alcançada.

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