Francia Márquez posicionou-se como uma das mulheres mais importantes da política na Colômbia, desde que obteve o terceiro maior voto nas consultas e depois com o anúncio de que seria a fórmula vice-presidencial de Gustavo Petro, atual representante das eleições presidenciais de Pacto Histórico, então nos dias de hoje ela deu várias declarações à mídia nacional.
Na semana passada, quando ele pegou um espaço para realizar uma entrevista com a Revista Semana, ele falou sobre vários tópicos de interesse social, incluindo aqueles que ele falou sobre a capital de Vallecaucana, que se tornou um foco de interesse devido aos vários problemas que tem e lá ele nomeou Christian Garcés, representante da Câmara para o Centro Democrático e observou que o político usou o termo “limpeza” e que tem conotações negativas levando em conta o contexto social, bem como a história paramilitar da Colômbia.
“Jovens que estavam “limpando” nos bairros populares. Limpeza como o Sr. Garcés disse isso, eu acho que ele é um representante do Centro Democrata naquela época que eles tiveram que limpar a cidade. Quando eles nos dizem isso, em uma cidade como Cali, que é a segunda cidade com mais população afrodescendente depois de Salvador Bahia, no Brasil. Eles nos dizem que devemos limpar a cidade e sofremos a limpeza social dos grupos armados paramilitares, o que vemos nessa expressão é uma sentença, uma pena de morte, vemos um presidente que não coloca o diálogo sobre um erro que cometeu, mas coloca estigmatização”, disse Márquez.
Uma vez publicada a entrevista, o político do partido governista falou nas redes sociais e anunciou que apresentaria uma queixa contra a política do Pacto Histórico por insulto e calúnia, porque, segundo ele, essas palavras não correspondem à realidade.
“Candidato @FranciaMarquezM: Chega de ódio ou mentiras para ganhar as eleições. Vou apresentar uma queixa criminal e exigir que você se retraia por sua calúnia e insulto. Nos bloqueios exigimos autoridade, recuperamos a ordem pública e o respeito pelos direitos de todos os cidadãos”, escreveu Garcés.
Por enquanto Márquez não comentou sobre a suposta demanda e sobre o trabalho do representante do Centro Democrático. No entanto, ele usou suas redes sociais para denunciar que nos últimos dias, como outros membros de sua coalizão, ele foi ameaçado de morte pelo grupo armado “Black Eagles”.
No trino, a fórmula vice-presidencial de Gustavo Petro pediu ao presidente Iván Duque para garantir a proteção de sua família E dos líderes sociais mencionados nos panfletos terroristas
“Não basta calúnias, manifestações racistas, mas em menos de um mês fui ameaçada com mulheres duas vezes, junto com outros líderes sociais. Sr. Presidente Ivan Duque, peço que garanta minha integridade física, a de minha família e dos líderes mencionados aqui”, disse Márquez.
Em outro trino pediu à Procuradoria-Geral da República, chefiada por Barbosa, que investigasse as ameaças e evitasse a impunidade como em outros casos de ameaças desse grupo terrorista de extrema-direita.
“Da mesma forma, espero que a Procuradoria-Geral da República consiga investigar esses fatos. Espero que desta vez a impunidade não vença”, disse o líder ambiental e de direitos humanos. Por fim, Francia Márquez disse que tem tido problemas com o funcionamento do esquema de segurança que lhe foi atribuído.
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