O Exército Nacional anunciou que unidades pertencentes ao Batalhão de Infantaria nº 9 Batalha de Boyacá chegaram a El Rincón, localizado no departamento de Nariño, unidades pertencentes ao Batalhão de Infantaria nº 9 Batalha de Boyacá para realizar tarefas de controle territorial, quando “eles foram tumultualmente e violentamente cercados por aproximadamente 2000 pessoas, aparentemente habitantes do setor, que, usando palavras fracas e ameaçadoras com apitos, exigiram que militares deixassem o setor”.
Segundo informações da instituição militar, os soldados chegaram à área para combater a ação na área do grupo armado organizado residual Estructura Franco Benavides. “Há informações de que essa estrutura criminosa estaria incitando a comunidade a realizar esse tipo de ação”, disse.
Além disso, ele explicou que estaria fazendo isso com a intenção de impedir que as tropas continuassem seu avanço em direção a pontos nodais onde há uma forte presença de todos os elos da cadeia do narcotráfico.
“O pessoal uniformizado assistiu ao diálogo com a população civil, informando-os de que estavam cumprindo um dever constitucional, tomando medidas para mitigar os riscos observados nos alertas antecipados 082 de 2018 e 036 de 2020 da Provedoria de Justiça, originando na atenção ao situação de vulnerabilidade das comunidades indígenas, afrodescendentes e mestiças nos municípios de Cumbitara, El Rosario, Leiva e Policarpa”, acrescentou o Exército em nota.
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Da mesma forma, ele explicou que os moradores se recusaram a ouvir os militares e, por meio de asonada, coagiram o pessoal a impedi-los de continuar com a condução das operações. “Os uniformizados, respeitando os direitos humanos dos habitantes, concordaram em se retirar da área, sendo levados para a sede municipal de El Rosario por manifestantes, que se mobilizaram em veículos e motocicletas”, indicou a informação.
Essa situação ocorreu novamente nas cidades de La Sierra e La Esmeralda, onde as unidades militares estavam cercadas por pessoas que seriam habitantes da região, e que expressaram seu desacordo com a presença militar. Diante da situação, forçada pelos manifestantes, as tropas se retiraram do setor para a área urbana de El Rosario.
Foi assim que foi decidido realizar uma reunião de segurança na sede municipal de El Rosario, onde participaram autoridades governamentais e locais, membros das forças de segurança e da população civil, para socializar os riscos alertados nos diferentes alertas antecipados. Foi enfatizada a importância e a necessidade da presença do Exército Nacional neste setor.
“O Comando da Vigésima Terceira Brigada pede às autoridades municipais e governamentais que tomem medidas legais contra esses eventos pela população civil a partir de seus papéis e funções, em conformidade com o princípio constitucional da colaboração harmoniosa entre as instituições”, alertou o Exército.
Da mesma forma, exortou a comunidade a não obstruir as operações militares, “uma vez que isso pode constituir tipos criminosos, como os consagrados nos artigos 226, 429 e 469, do Código Penal colombiano”, e, a esse respeito, observou que continuará a realizar operações militares no departamento de Nariño, com o objetivo de garantir a segurança da população civil.
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