Em 27 de março, ficou conhecido o caso da morte de um jovem que não queria compartilhar um cigarro de maconha, um bairro de Bucaramanga. Segundo as autoridades da capital de Santander, tudo aconteceu no setor La Inmaculada, ao norte da cidade, quando os jovens iniciaram uma briga em que uma das pessoas envolvidas foi morta.
A vítima, cuja identidade ainda não é conhecida, estava na rua com vários outros sujeitos quando um deles pediu que ele compartilhasse o cigarro de maconha que tinha na mão.
O jovem se recusou a entregar a maconha, o que provocou uma briga entre todos no grupo. No meio da luta, um homem sacou uma arma e disparou contra o jovem, resultando em sua morte.
Os vizinhos do bairro alertaram as autoridades quando ouviram os tiros. A polícia chegou ao setor e encontrou o jovem deitado no chão, então eles o enviaram para um centro médico ao norte da cidade, onde ele morreu devido à gravidade dos ferimentos à bala.
Quanto ao paradeiro do assassino, as autoridades de Bucaramanga dizem que não sabem onde está o agressor, mas estão conduzindo investigações apropriadas para conseguir capturar o assassino.
De acordo com a Rádio RCN, até agora neste fim de semana na área metropolitana houve dois atos que acabaram com a vida de duas pessoas em atos isolados de violência.
Em Bucaramanga, representantes dos setores de vigilância empresarial, comercial e privada, a Polícia Nacional e a Administração Local articulam esforços para desenvolver projetos e ações cooperativas no campo da segurança.
Um dos projetos em estudo é a compra de novas câmeras de segurança com capital privado, que podem ser integradas à rede de videovigilância policial.
“Estamos comprometidos em apoiar as áreas em que a tecnologia precisa ser aprimorada e também colaborar com uma forte rede de trabalhadores humanitários para prevenir o crime”, disse Alejandro Almeida, diretor executivo da Fenalco Santander.
Estima-se que existam cerca de 45.000 câmeras de vigilância privadas em Bucaramanga e sua área metropolitana; no entanto, devido às suas limitações tecnológicas, elas não atendem aos requisitos de integração com o CCTV da Polícia.
“Propomos um modelo fiduciário onde os empregadores possam fazer doações, dedutíveis do imposto de renda, e articulá-lo com os sistemas de compras para que, de forma transparente, esses equipamentos possam ser adquiridos para apoiar a polícia”, acrescentou o dirigente sindical.
Por sua vez, Yesenia Villamizar, diretora da Associação do Setor Automotivo e suas Peças, Asopartes, disse que “também estamos prontos para apoiar este grande trabalho que está sendo feito por segurança. Devemos continuar caminhando de mãos dadas para tornar a cidade mais segura.”
O governo de Juan Carlos Cárdenas socializou com empresários e líderes sindicais os mais de US $18 bilhões de recursos públicos da Fonset investidos em projetos de infraestrutura, mobilidade e tecnologia para impactar a segurança e a convivência da cidade.
Os quatro Centros de Informações Estratégicas da Polícia foram recarregados, mais de 230 câmeras públicas foram recuperadas, bem como o sistema de alarme comunitário, entre outros investimentos.
Para a vigência atual, destacam-se o fortalecimento da linha 123 ($2 bilhões projetados) e a aquisição da licença ABIS, Automated Biometric Identification System ($760 milhões projetados).
“Celebramos essa união e força que fazemos entre todas as instituições para prevenir o crime e agir em tempo hábil, com investimentos tecnológicos e ideias proativas para uma cidade mais inteligente e segura”, disse Melissa Franco, secretária do Interior.
CONTINUE LENDO: