Hoje é a Hora do Planeta e devemos priorizar como melhorar o desenvolvimento sustentável para combater a poluição ambiental no Perú, considerado por um estudo como um dos países que “respiram o pior ar do planeta”. Com pequenas ações, grandes mudanças podem ser feitas, levando em consideração que a Terra é o único lar dos seres humanos e são necessários esforços para cuidar dela. No entanto, como país, que progresso está sendo feito para um desenvolvimento de energia mais sustentável?
Deve-se lembrar que a matriz energética de um país é composta por vários recursos. No Perú, as fontes de energia menos poluentes são obtidas a partir da cinética dos ventos e da radiação solar. Apesar de ter quantidades significativas de recursos renováveis, o progresso na migração para esse tipo de energia ainda é lento.
Portanto, o desafio para autoridades e profissionais do setor de energia é identificar o potencial disponível, bem como adquirir novas tecnologias para desenvolvê-las.
“O Perú tem uma característica especial, porque tem recursos renováveis para atender sua demanda interna e, dentro de um modelo bem planejado, para poder exportar. No entanto, poder migrar para essas fontes de energia renováveis não é uma tarefa fácil, pois devemos conhecer o verdadeiro potencial energético de nosso país. Assim que soubermos disso, poderemos adquirir novas tecnologias para desenvolvê-las”, disse Eunice Villicana Ortíz, diretora do curso de Engenharia de Energia e Engenharia Mecânica da Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC).
“O Perú está fazendo progressos significativos, mas é necessário redobrar os esforços para alcançar metas mais ambiciosas relacionadas à diversificação energética”, disse Villicana.
DADOS
Atualmente, o país teria 120.000 MW de recursos renováveis de energia disponível. No caso da energia solar, existem cerca de 25.000 MW de recursos disponíveis, mas usamos apenas 1,2%. Com a energia eólica, temos 22.000 MW de recursos disponíveis, dos quais usamos cerca de 1,9%, na biomassa estimamos um potencial de 900 MW, dos quais 3% são usados e na energia geotérmica é calculado um recurso de 3.000 MW, mas nada está instalado ainda devido ao seu alto custo.
O especialista explicou que esse lento processo de renovação mudaria se nova legislação fosse implementada, e será crucial ter como principal objetivo que 20% da matriz energética seja composta por Energias Renováveis Não Convencionais (NCRE) até 2030.
PROJETOS COM TECNOLOGIAS DE ENERGIA RENOVÁVEL
Diante dessa situação, o especialista destacou que os alunos da UTEC desenvolvem projetos sobre como melhorar pequenos microarrays de energia, como explorar e pesquisar o potencial existente em recursos solares e eólicos, entre outros.
Nesse sentido, é necessário saber que são necessários recursos como a produção de hidrogênio verde, o armazenamento de energia, a hibridização de fontes renováveis, a eletromobilidade, as cidades sustentáveis, a digitalização e, sem dúvida, o estabelecimento de mecanismos de financiamento.
Ele argumenta que atualizar os regulamentos que já existem hoje em relação às fontes renováveis é importante do que facilitar a função técnica e econômica na implementação de projetos de energia renovável.
HORA DO PLANETA NO PERÚ
Todos os peruanos poderão participar neste sábado, 26 de março, a partir das 20h30, quando será realizado simultaneamente com outras cidades ao redor do mundo, a fim de realizar ações positivas para o meio ambiente, os animais, os habitats naturais e o impacto do homem.
PERÚ NA HORA DO PLANETA
Oficialmente, em 2009, nosso país se juntou a esse movimento pela primeira vez. Sua participação se tornou a maior e mais importante campanha ambiental já realizada no território peruano. De acordo com dados oficiais, 8 milhões de cidadãos participaram deste evento de estreia, tornando-nos o líder global da edição.
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