Os deputados federais do Movimiento Ciudadano (MC) assinaram uma carta na qual condenavam a atuação da Procuradoria-Geral da Cidade do México (FGCDMX) em relação à investigação sobre a morte de Federico Gertz Manero, irmão do chefe do Procurador-Geral Escritório (FGR).
“O Ministério Público da Cidade do México é responsável pelo uso faccioso da justiça: cometeu a fabricação de crimes contra Alejandra Cuevas e Laura Morán”, lê-se no comunicado divulgado pela bancada laranja no domingo, 27 de março.
A este respeito, eles observaram que os legisladores deste partido estão confiantes de que na sessão de amanhã, o Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN) decidirá a favor da libertação imediata da cidadã Alejandra Cuevas, vítima de abuso de poder, o uso faccioso da justiça e o fabricação de crimes pelo Ministério Público da capital nacional.
Neste contexto, a bancada argumentou que a SCJN tem uma oportunidade histórica para demonstrar o uso do aparato judicial e a injustiça da prisão preventiva de que Alejandra Cuevas é vítima e da qual milhares de pessoas são vítimas no México. Assim, sua posição foi fixada contra a suposta ação de Alejandro Gertz Manero, promotor da República.
De acordo com o projeto proposto pelo ministro Alfredo Gutiérrez Ortiz Mena, que será discutido nesta segunda-feira, 28 de março, “os fatos encontrados não permitem encontrar o corpo do crime nem provável responsabilidade atribuível ao reclamante”. Eles, portanto, esperam que os ministros se manifestem pela libertação imediata de Cuevas e que o mandado de prisão contra Laura Morán seja cancelado.
Finalmente, eles garantiram que estarão pendentes da decisão da SCJN e os fatos que denunciam o abuso do FGJCDMX e continuarão a legislar para substituir a prisão por sanções justas e verdadeiramente úteis.
Recorde-se que, na conjuntura que gerou este caso, Alejandro Gertz Manero foi às instalações do Senado da República para comparecer perante o Conselho de Coordenação Política (Jucopo) e o Comitê de Justiça, a fim de poder lidar com esta e outras questões do O trabalho da FGR. Nesse sentido, Ricardo Monreal, presidente da Jucopo, fez uma série de declarações à mídia nas quais garantiu que a aparição foi realizada com respeito.
Além de discutir o caso Cuevas, foram discutidos temas como violência em Michoacán, legislação do Código Penal Federal (CPF), proteção de vítimas de crimes violentos, espionagem ilegal e confiança de Gertz Manero em sua posição. Sobre este último tema, a também líder de Morena no Senado garantiu que esta Câmara continua a confiar no procurador da República.
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