Mónica Cabrejos revela que foi abusada sexualmente: “No Perú, o estupro é a coisa mais fácil que pode existir”

Mónica Cabrejos disse que, durante o confinamento de 2020, uma amiga que conhece há vários anos a drogou e abusou dela numa casa na Ásia.

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Durante uma entrevista com Beto Ortiz, Mónica Cabrejos revelou que foi vítima de estupro em 2020, quando muitos peruanos ainda estavam confinados pelo COVID-19. O apresentador do Al Sexto Día destacou que o autor desse crime era uma pessoa que ela conhecia há vários anos e não respeitava a amizade que eles tinham.

Embora não tenha preferido não revelar a identidade de seu agressor, ela explicou que é uma pessoa ligada ao mundo da modelagem e do futebol, muitos presumem que é Ronald Baroni. “Demoro mais ou menos 6 anos (Figura pública?) Sim, jornalista esportivo, há muitos anos ligado ao mundo da modelagem, ele é jogador de futebol”, narrou em Beto a Saber.

De acordo com o testemunho dela, o homem a convidou para comemorar seu 45º aniversário em sua casa localizada na Ásia. Ela não teve nenhum problema em ir, mas avisou-a antes de que eles não fariam sexo, com o qual ele concordou.

Ele me convidou para passar meu aniversário em uma casa na Ásia. Fomos e, como uma mulher adulta, a primeira coisa que eu disse foi: 'Aceitar seu convite não é sinônimo de eu ir dormir com você'”, disse ela.

De acordo com a apresentadora de TV, eles passaram várias horas na casa de praia compartilhando algumas bebidas, enquanto ela deixou claro que eles não teriam nada; no entanto, quando ela tomou a segunda garrafa de vinho, ela começou a se sentir mal.

Acordei nua, coberta, as roupas dele estavam debaixo da minha cama (...) Naquele momento eu soube que ele tinha me drogado (...) Ele me disse 'Quem vai estuprar você, você é uma mulher de 45 anos, por favor. Sou um smurk, não quero escândalos”. Ele ficou violento”, disse.

ELE CONTA TUDO EM SEU NOVO LIVRO

Mónica Cabrejos relata tudo o que viveu naquela noite em seu livro “Public Woman”. Ela espera que, quando contar a verdade, não seja julgada por ter tomado a decisão de ir à casa de um amigo, indicando que tomou a decisão de contar essa história um ano depois para encerrar este capítulo.

A única maneira de curar é dizer isso, independentemente de acreditarem em mim ou não. Desde que aconteceu comigo, recebi dúvidas e perguntas, se eu tinha a responsabilidade, se eu provoquei ou se tenho certeza de que aconteceu, como se uma mulher na minha idade não pudesse ter certeza do que aconteceu”.

PARA ELA ESTUPRAR NO PERÚ É MUITO FÁCIL

Em seu livro ela ressalta que estuprar no Perú é muito fácil, principalmente se você é uma mulher mais velha, já que quase ninguém acreditou nela, além de que existem drogas que não deixam vestígios no metabolismo após 12 horas.

No Perú, o estupro é a coisa mais fácil que pode existir, a mais acessível e a mais barata. Provar estupro em uma mulher adulta é a coisa mais difícil. Não é suficiente eu dizer isso. “Viola fácil” é uma droga que não deixa vestígios, é metabolizada em menos de 12 horas; ou seja, quando você acorda de estupro não há droga em seu corpo e você não tem como provar isso”, acrescentou.

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