Uma operação conjunta entre a Marinha Nacional, a Polícia Nacional e a Força Aérea Colombiana, liderada pelo Exército Nacional, conseguiu capturar um dos criminosos mais procurados em Córdoba. Isso é conhecido como 'Cubanel, Cuba ou El Mocho', sindicado de ser chefe do grupo criminoso organizado Clã do Golfo.
A captura de quem seria o segundo líder da subestrutura de Rubén Darío Ávila ocorreu no município de San José de Uré, departamento de Córdoba.
As Forças Militares informaram a imprensa: “Alias El Mocho ou Cubanel é creditado com os crimes de homicídio, deslocamento forçado, extorsão e sequestro, além de ser o segundo líder da subestrutura Rubén Darío Ávila, cometendo crimes nos municípios de Puerto Libertador, Buenavista e Planeta Rica, no departamento de Córdoba”.
Alias 'Cubanel', que já apareceu no cartel dos homens mais procurados de Córdoba, seria um símbolo importante para o Clã do Golfo, conforme mencionado no comunicado do Exército: “Essa captura é um golpe contundente nas finanças dessa organização ilegal, considerando que esse cara era quem estava no comando de receber o dinheiro resultante da extorsão por comerciantes da região”.
Alias 'Cubanel' é responsável por cometer crimes nos municípios de Puerto Libertador, Buenavista e Planeta Rica, no departamento de Córdoba. Com mais informações sobre o Clã do Golfo, as autoridades conseguiram capturar membros do Exército que cooperaram com esse grupo criminoso, entre outros.
Uma investigação realizada pela Procuradoria-Geral da República, em conjunto com a contrainteligência do Exército Nacional, resultou na captura de dois sargentos e 4 soldados profissionais em Bogotá, Ibagué e Piedecuesta, Santander, que foram acusados de vender armas para diferentes criminosos organizações.
Os soldados presos são de Fonseca, município de La Guajira, Cauca e Caquetá. Um dos sargentos, no momento de sua captura, chegou a ser surpreendido com cerca de 500 peças de armas para uso exclusivo das Forças Armadas, em sua posse.
Os resultados da investigação indicam que os soldados desviaram armas, peças e munições de diferentes batalhões no país, a fim de comercializá-las e/ou vendê-las, supostamente, a grupos ilegais como dissidentes das FARC, o Exército de Libertação Nacional (ELN) e o Clã do Golfo.
O judiciário solicitou a detenção intramural de pessoas uniformizadas pelos crimes de: concerto por crimes agravados, porte e tráfico de armas para uso exclusivo das forças armadas e enriquecimento ilícito. As autoridades revelaram que apenas um dos sargentos aceitou as acusações.
Essas investigações já haviam gerado outras prisões, por exemplo, no mês passado foram realizadas incursões contra soldados ativos e aposentados, em Bogotá e em outras capitais do país. No total, 13 pessoas foram apreendidas durante a operação, incluindo 2 coronéis aposentados.
6 eram civis e os outros 5 eram militares ativos, investigados desde 2019, acusados de crimes por: tráfico, fabricação ou porte de estupefacientes, concerto para cometer crimes agravados, suborno, lavagem de dinheiro e treinamento para atividades ilegais.
O Ministério Público informa que o coronel aposentado, Robinson González del Rio, foi condenado a 37 anos de prisão, pois já havia sido processado pelo assassinato dos jovens em casos de falsos positivos, mas teria recuperado sua libertação em benefício de “liberdade condicional”, valendo a pena o despedimento, concedido pela Justiça Especial para a Paz (JEP).
Ambos os casos sugerem que os soldados estariam trabalhando para o grupo armado conhecido como Clã do Golfo.
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