A prefeitura informou que fez uma atualização na plataforma para que os cidadãos possam verificar se sua família é beneficiária da Renda Mínima Garantida (IMG) no site. A novidade é que agora será possível identificar o nome da pessoa da família que recebeu o pagamento em cada uma das transferências, bem como a instituição financeira por meio da qual os pagamentos foram feitos.
“Com esta atualização, queremos que as famílias pobres e vulneráveis de Bogotá consultem se são realmente beneficiárias de transferências de dinheiro e, ao mesmo tempo, tenham um instrumento para monitorar os recursos retirados”, disse o secretário distrital de Finanças, Juan Mauricio Ramírez.
O Programa de Renda Básica de Bogotá é um subsídio para apoiar mais de 800.000 famílias em situações de vulnerabilidade. De acordo com os números do distrito, onze transferências foram feitas durante 2021, de fevereiro a dezembro, representando uma soma de 582 bilhões de pesos beneficiando 2′627.710 pessoas.
Esta iniciativa faz parte da estratégia 'Cuidador de Bogotá', que visa ajudar as famílias que foram economicamente afetadas pela crise resultante da pandemia de covid-19.
Da mesma forma, aqueles que desejam se beneficiar devem atender aos seguintes requisitos: ser classificado no Sisbén IV, nos grupos A, B ou C1-C5, e ter uma conta ativa com operadores financeiros autorizados.
A administração distrital esclareceu que, se, em conformidade com os requisitos, a família ainda não recebe a transferência em dinheiro, é porque o valor já está coberto por outros programas da Nação e/ou Distrito ou porque apresenta novos dados de identificação.
Para que eles realizem o procedimento, eles devem consultar o portal da Renda Básica, é necessário ter o documento de identidade em mãos, pois o sistema solicita sua data de emissão, que deve ser escrita sem caracteres especiais (/) entre os números correspondentes a ano, mês e dia.
Após a validação do procedimento, o sistema indicará o nome da pessoa no domicílio que recebe a transferência monetária, bem como o ciclo, mês e ano em que a família recebeu o pagamento e a instituição financeira através da qual a transferência foi feita. Deve-se lembrar que esse subsídio é concedido apenas a um membro da família, de preferência o chefe da família, que deve ser bancário. Essas ajudas não são retroativas, ou seja, não são acumuladas e são feitas em ciclos mensais.
“Essa atualização é muito importante porque, com a consulta na web, o domicílio pode descobrir se é beneficiário e quem recebeu o pagamento, o que impede que pessoas da mesma família façam pedidos para conhecer essas informações e percam tempo nesse processo”, disse o subsecretário de Informação e Estudos Estratégicos do Distrito de Planejamento da Secretaria, Antonio Avendaño.
Deve-se notar que, para que a transferência de dinheiro seja refletida na conta do titular da conta a cada mês, o beneficiário precisa baixar um dos aplicativos (PPPs) que correspondem às instituições financeiras com as quais o Ministério das Finanças tem um acordo: Daviplata, Nequi, Sahorro a la Mano ou Movii. O pagamento é entendido como pago e de propriedade do beneficiário, uma vez registrado no APP.
Caso o beneficiário tenha preocupações com pagamentos ou movimentos de conta, ele pode acessar o menu de ajuda de cada APP e verificar seus movimentos ou baixar seus extratos.
Enquanto isso, os beneficiários que não possuem nenhuma dessas contas e que possuem um rascunho feito por meio do Efecty ou Movi Ventanilla terão um período de 30 dias corridos para coletar os recursos. Deve-se notar que, neste caso, se os recursos não forem reclamados durante esse período, o rascunho é cancelado e os recursos são devolvidos à Secretaria Distrital de Finanças (SDH) para serem investidos em pagamentos futuros.
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