A Chefe de Governo da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, informou que sua administração prestará apoio aos jovens mulher que teria sido agredida sexualmente nas proximidades da Voca 7 do Instituto Politécnico Nacional (IPN) em 22 de março.
Embora a Procuradoria-Geral da Cidade do México (FGJCDMX) tenha indicado recentemente que um kit de investigação havia sido aberto depois que um parente do estudante veio relatar o trágico evento, o presidente da capital pediu que se aproximassem das autoridades.
“Que eles se aproximem da Procuradoria-Geral da Cidade do México, tenho certeza de que a promotora com sua sensibilidade, com sua visão de gênero, com seu feminismo irá atendê-los e há uma integridade de cuidado em que eles podem abordar todos os estudantes e todas as mulheres jovens”, comentou o Chefe do Governo da capital do país.
Sheinbaum Pardo também endossou seu apoio a todas as jovens que sofreram qualquer tipo de agressão ou abuso sexual.
“Se houve um abuso, você sempre tem que estar do lado da vítima, porque independentemente do que você ingeriu, houve abuso sexual e lá todo o apoio para meninas que, independentemente de beberem ou ingeriram alguma coisa, abuso é abuso e, lá, você sempre tem que estar no lado das vítimas e você tem que ter justiça”, disse Claudia Sheinbaum.
No entanto, a Chefe do Governo disse que se manteria a par do processo de investigação e também sobre a possível apreensão das instalações da instituição de ensino. Além disso, os alunos se manifestaram perante a Direção Geral do Instituto na tarde de sexta-feira, 25 de março; entre seus pedidos estava a instalação de uma mesa de diálogo na qual o diretor do IPN, Arturo Reyes Sandoval, estava presente.
Depois de encontrar as portas de Zacatenco com correntes e cadeados, os jovens forçaram a entrada e colocaram um varal com reclamações sobre assédio sexual nos diferentes campi do IPN.
Por meio de um comunicado de imprensa compartilhado em suas redes sociais em 23 de março, o Instituto afirmou que, após entrevistar as pessoas envolvidas, foi determinado que “o suposto crime não existia”. No entanto, reiterou seu compromisso de continuar a aplicar procedimentos para garantir que espaços iguais e inclusivos estejam disponíveis para a comunidade politécnica.
No mesmo dia, o Ministério Público afirmou que a estudante afirmou que não foi vítima de nenhum crime e não queria intervenção psicológica.
De acordo com relatórios preliminares, a jovem estava localizada em banheiros da instituição localizada na prefeitura de Iztapalapa, supostamente sob influência de bebidas alcoólicas e sofrendo de dores na barriga, então sua mãe chegou a reportar em 22 de março. O Ministério Público também afirmou que a suposta vítima decidiu não fazer intervenção psicológica.
“O inquérito foi arquivado junto ao Ministério Público de Investigação de Crimes Sexuais, no entanto, como a pessoa sob investigação é menor de idade, ele será encaminhado à Procuradoria Especializada de Justiça Criminal para Adolescentes. Deve-se notar que ambos os promotores estão vinculados à Coordenação Geral de Investigação de Crimes de Gênero e Atendimento às Vítimas”, disse o Gabinete do Procurador.
Enquanto isso, os agentes continuam com as investigações médicas e químicas, incluindo funcionários da Coordenação Geral de Investigação Forense e Serviços Especializados. Por sua vez, a Polícia Investigativa foi ao local.
CONTINUE LENDO: