Taylor Hawkins do Foot Fighters e Keith Flint do The Prodigy, as mortes que ocorreram no Stereo Picnic

Os artistas morreram antes de realizar suas apresentações no festival de música colombiano

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Desde 2010, grandes e proeminentes artistas contemporâneos e clássicos de todo o mundo foram trazidos para a Colômbia por quem muitos esperaram: The Killers, Red Hot Chilli Peppers, Nine Inch Nails, Pixies, Vampire Weekend, Gorillaz, Lana Del Rey, Guns and Roses, New Order são apenas alguns dos que liderou os cartéis, e que eles deram reconhecimento suficiente para fazer jus a festivais como Lollapalooza ou Rock in Rio.

No entanto, com a morte de Taylor Hawkins, o baterista do Foo Fighters, outra banda de lenda do rock que se esperava fazer parte de sua história, uma performance que prometia ser uma das mais enérgicas do grupo de Dave Grohl, que sempre teve um carinho especial pelo público colombiano, está frustrado.

A morte, como foi registrado no mundo e na mídia colombiana, levou ao cancelamento de todos os shows que a banda havia agendado na América Latina e aconteceu poucas horas após sua apresentação.

Esta é a segunda vez que a Estéreo Picnic se veste de luto, já que na edição anterior, o de 2019, havia sido agendado o show de uma das bandas mais representativas da música eletrônica dos anos 1990, The Prodigy.

Com o suicídio do vocalista do grupo britânico, Keith Flint, que terminou sua vida apenas um mês depois de pisar em solo colombiano, o desejo de milhares de colombianos que estavam ansiosos para vê-los no território nacional por anos foi arruinado.

E embora essa apresentação tenha sido resolvida com o show dado por Underworld, outra lenda do chamado Big Beat, e que também foi um dos mais marcantes da história do festival, ainda foi um golpe muito forte naquela edição.

Meses após sua morte, um artigo no El País de España relatou que as dívidas e a depressão sofridas pelo artista causaram o desejo de acabar com sua própria vida.

Agora, com a morte de Hawkins, o festival está mais uma vez sofrendo um grave revés, que, embora tivesse sido resolvido em princípio com as alternativas que eles propuseram sobre a bilheteria, não deixa de afetá-la, pois passou por outro momento difícil com seu adiamento devido à pandemia.

Essa perda traz à mente outras mortes trágicas de pessoas famosas, que passaram pelo país e perderam a vida devido a várias causas.

Carlos Gardel cujo avião caiu em 24 de junho de 1935. Além do cantor, houve mais 16 mortes entre as quais sua secretária, seu guitarrista e seu empresário. O incidente ocorreu no meio da turnê que o Rei do Tango estava fazendo, quando ele partiu para Cali.

Há também a morte em 2021 do ator britânico Justin James Danton, que estava na Colômbia para trabalhar em um projeto audiovisual. A curta carreira do artista foi interrompida na madrugada de segunda-feira, 9 de agosto, quando ele tinha 35 anos.

Ao atravessar a Avenida Regional, no setor de La Aguacatala, no sul de Medellín, dois veículos fantasmas o atingiram, segundo o jornal El País.

Outra das mortes de artistas mundiais na Colômbia foi a de Miguelito Valdés em 1978, que desmaiou no meio do concerto que realizou na Sala Vermelha do Hotel Tequendama.

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