Seguindo as taxas de inflação divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) desde os últimos meses de 2021, o aumento de alguns dos insumos que compõem a cesta básica continua a aumentar nos mercados locais e supermercados, como limão e abacate, dois dos alimentos que foram alcançados preços de até 100 pesos por quilo em algumas regiões do México.
Segundo informações da Procuradoria Federal do Consumidor (Profeco), de 16 a 22 de março na Cidade do México (CDMX) e em algumas áreas do Estado do México (Edomex), o preço do limão sem sementes disparou e atingiu picos de 110 pesos por quilograma. No entanto, em outras regiões, o preço mínimo foi de 36 pesos.
Na maioria das lojas de autoatendimento registradas pela Profeco, os preços mais repetidos foram 76 pesos, 89 pesos, 99 pesos e 104 pesos por quilo. Por outro lado, os preços nos mercados eram de aproximadamente 50 pesos por quilo.
O limão sem sementes tinha um preço médio de quase 95 pesos, um preço máximo de 104 pesos e um mínimo de cerca de 80 pesos na cidade de Monterrey, Nuevo León. Da mesma forma, no estado de Jalisco e especificamente em Guadalajara, o preço desse alimento chegou a 107 pesos, enquanto no CDMX e na Área Metropolitana o preço era de 86 pesos por quilo com um preço mínimo, segundo o Profeco.
Quanto aos preços do abacate, o Sistema Nacional de Informação e Integração do Mercado (SNIIM) indicou que o preço médio do abacate de Michoacán no Centro de Abastecimento de Iztapalapa era de aproximadamente 74 pesos. No entanto, na semana de 14 a 18 de março, o que significou um aumento em relação aos 61 pesos que custaram de 7 a 11 de março.
Nesse sentido, esse insumo está sendo vendido por até 99.90 pesos na filial da Mega Soriana Plaza San Pedro, em Puebla, de acordo com informações do aplicativo “Quem é quem nos preços” da Profeco. Além disso, o abacate é vendido a 89 pesos por quilo em Chedraui e Soriana, de acordo com os sites de ambos os supermercados, enquanto no Walmart chega a 99 pesos por uma sacola de 800 gramas.
Recentemente, Inegi informou que na primeira quinzena de março de 2022, a inflação cresceu 0,48% em relação à quinzena anterior e destacou que os preços dos produtos agrícolas cresceram 0,24% e os de energia e tarifas autorizadas pelo governo 1,35% a uma taxa quinzenal.
Com este novo aumento de 0,48% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação anual geral ficou em 7,29%, destacou Inegi.
Os produtos que sofreram ligeiros aumentos de preços durante a primeira quinzena de março são gás doméstico LP, gasolina de baixa octanagem, eletricidade, transporte aéreo, enquanto nos alimentos, uma variação ascendente pôde ser observada na tortilha, ovo, cebola, abacate, bem como restaurantes.
Segundo dados do Inegi, as entidades que sofreram a maior pressão inflacionária foram Yucatán, Campeche, Morelos, Guerrero e Oaxaca. Inegi contrastou que, no mesmo semestre de 2021, a inflação foi de 0,53% e a inflação anual de 4,12%. O índice de preços subjacente aumentou 0,35% quinzenalmente e 6,68% ao ano.
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