O Escritório da Controladoria Geral da Nação informou que encontrou irregularidades de cerca de US $9 bilhões na gestão dos arrendamentos das Ilhas Rosário pela Agência Nacional de Terras (ANT). Diante da constatação, o governo nacional anunciou que tomará medidas legais.
De acordo com a autoridade fiscal, a ANT não estava cumprindo a execução de processos contratuais, preços e controle de ocupação de imóveis vagos nas Ilhas Rosário.
Em uma apresentação especial da Controladoria, foi detalhado que, dos 128 arrendamentos nos áridos das Ilhas Rosário, 68 expiraram, 31 estão em atraso superior a 90 dias, enquanto outros 9 não pagaram por mais de cinco anos, como era conhecido o NotiCentro 1 CM&.
O órgão fiscal acrescentou a isso, de acordo com o jornal El Espectador, que eles também encontraram uma deterioração na carteira da Agência Nacional de Terras e uma gestão antieconômica para poder recuperar os recursos que não foram pagos pelos inquilinos das Ilhas Rosário.
Romero então indicou ao mesmo meio de comunicação que, diante dos avisos, esses arrendamentos foram renegociados. “É importante ter uma base, uma avaliação, para calcular o aluguel a ser feito, mas não nos parece razoável para uma pessoa que tem uma casa de lazer que paga, pagar um aluguel semelhante àqueles que têm um hotel ou um passe diário. Acreditamos que o Estado deve participar mais desses recursos e reinvesti-los na região”, disse o delegado da Controladoria.
Por sua vez, o ministro da Agricultura, Rodolfo Zea, disse que eles já instruíram a Agência Nacional de Terras a tomar as medidas legais apropriadas para “lançar ou remover pessoas que estão ilegalmente nesses lugares”.
Deve-se lembrar que, em janeiro passado, a Controladoria-Geral da Controladoria já havia alertado sobre a suposta perda de US $5.134 milhões nesses arrendamentos nas Ilhas Rosário, um valor ao qual eles também adicionaram US $737 milhões por não iniciar o processo de cobrança de executivos, US $4.013 milhões para não iniciar processos administrativos ou para recuperar o dinheiro, e outros $383 milhões para a cobrança de taxas de aluguel a preços mais baixos.
A este respeito, a autoridade fiscal indicou na época que era impressionante “o fato de que, apesar de não cumprir as disposições da regulamentação atual, os contratos não foram rescindidos pela Agência Nacional de Terras”, e a Controladoria apontou que esta situação” praticamente levaria à perda de todos os recursos públicos devidos pelos inquilinos em Islas del Rosario e San Bernardo”.
CONTINUE LENDO